sábado, 31 de outubro de 2009

O Rouxinol e a Rosa

Quantas vezes sacrificamos nossa paz e tranquilidade em nome do amor? Quantas vezes saímos do nosso conforto espiritual e nos jogamos no pântano da frieza humana por acreditarmos na essência e salvação de alguém? Quantas vezes ouvimos o que não gostaríamos, lemos o que não queríamos, vemos o que não desejaríamos ver? Quantas vezes gastamos nossas energias tentando alegrar alguém, mesmo quando temos nossos próprios problemas para resolver? Quantas vezes perdemos noites de sono orando por alguém? Quantas vezes choramos a dor do outro em silêncio? Quantas vezes fazemos tudo isso para mostrar Deus e, em troca, recebemos frieza, incredulidade, indiferença, escárnio?

Oscar Wilde, no conto “O rouxinol e a rosa” (The nightingale and the Rose, 1888), ilustrou, de maneira brilhante e profícua, essa situação vivida por muitos cristãos. O escritor irlandês narra a história de um estudante que precisava de uma flor. O jovem chorava por amor, pois a amada só aceitaria acompanhá-lo ao baile se ele lhe trouxesse uma rosa vermelha. Era essa a condição para tê-la em seus braços. Mas era inverno, não havia rosas vermelhas. O rouxinol sensibilizou-se com aquelas lágrimas, afinal, noite após noite, ele cantava a paixão e, só agora, podia vê-la no choro de um homem. O pássaro compreendia a dor do rapaz, pensava no mistério do amor e concluiu, então, que esse era um sentimento realmente valioso e nada poderia comprá-lo, não estava a venda em lugar algum.

O rouxinol decidiu ajudá-lo e saiu em busca da flor, mas não a encontrou. A roseira estava com as veias congeladas e sem possibilidade de brotar, mas o pássaro insistia. “Se queres uma rosa vermelha”, disse a Roseira, “tens de criá-la com tua música ao luar, e tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim apertando o peito contra um espinho. A noite inteira tens de cantar para mim, até que o espinho perfure teu coração e teu sangue penetre em minhas veias, e se torne meu.” O Rouxinol pensou: “O que é o coração de um pássaro comparado ao coração de um homem?” O pássaro foi até sua morada e cantou para seu amigo carvalho pela última vez. O estudante, ao ouvir a música, chegou a pensar que um rouxinol nada sabe, nada sente, é egoísta em sua melodia, incapaz de se sacrificar. É que o estudante, conhecedor de toda a filosofia, não compreendia a linguagem do rouxinol que cantava seu sacrifício, enquanto se despedia da árvore onde estava seu ninho.

Então cravou seu peito no espinho da Roseira. Ele cantava, cantava, cantava e comprimia o peito delicado e frágil contra o espinho que perfurava sua carne. E quanto mais ele se aproximava, mais a roseira pedia sangue para suas veias de planta. Pétala por pétala, a flor nascia. Mas ainda não era o suficiente, era preciso dar tudo de si. Era preciso tingi-la com o sangue escarlate de seu coraçãozinho. O dia amanhecia e o rouxinol desfalecia. Cantou pela última vez em sua vida enquanto seu coração era transpassado, perfurado e despedaçado em nome do amor. Debateu-se em agonia fúnebre e a canção acabou. A mais bela rosa vermelha estava pronta.

Pela manhã, o estudante encontrou a rosa e saiu saltitante para entregá-la à bela mocinha por quem se enamorara. Mas ela não quis a doçura de pétalas coloridas com sangue sacrificial, ela preferia joias. Ela iria com outro jovem ao baile, porque as flores de nada valem. O jovem, desiludido com o amor, jogou a rosa em uma sarjeta qualquer para ser destroçada pelas rodas de uma carroça.

Muitas vezes somos esse rouxinol que, em nome do que acredita, sangra, sofre e comprime o peito contra espinhos que entram na carne. Às vezes, somos a flor pisada e desvalorizada, trocada por uma joia que não foi forjada a sangue. Às vezes, somos o estudante que ignora o sacrifício do rouxinol e se desilude com o mundo. Somos como ele e ignoramos o sacrifício de nossos pais, cônjuges, amigos, companheiros de guerra e de paz.

Cristo é o nosso maior Rouxinol. Ele cravou espinhos no próprio corpo para nos dar a flor da salvação. Em pleno inverno espiritual, na frieza, no brejo das almas perdidas, Jesus nos deu uma rosa escarlate. Como diria o poeta Drummond, “garanto que uma flor nasceu... furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, nos deu esperança. Qual não deve ser a tristeza do Salvador ao perceber que muitos são como o estudante. Muitos jogam a flor fora e desprezam o sacrifício. O rouxinol morreu em vão?

Não. Ele vive em cada um de nós. E, quando nós somos o rouxinol, quando nós sangramos, é para salvar alguém da própria tristeza. Por isso aguentamos a dor e o desprezo. Assim como Cristo chorou a morte de Lázaro e a incredulidade do povo, nós choramos a falta de fé de quem amamos. Mas mesmo que nossa flor fique jogada, ainda assim vale a pena. Deus é fiel para concluir a obra que começou e fará, em algum momento, o estudante enxergar a rosa no chão e aceitar a salvação.

(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)

OBS: Mais um texto pego no Blog Criacionista, e mais uma vez da Elisabete Ferraz... meu Deus, que mulher é essa hein? Demais... quero ser assim quando crescer (menos ser graduada em portgues...)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Da janela central - Kim



Pensei em você senti o teu chorar nao entendi ao certo
Agora de manhã quem sabe a tarde irei te ver melhor de perto
As recordações são assim
marcas que ficam na antiga porta
Eu entro na sala vazia e vejo as crianças brincando la fora..
Da janela central da nossa casa

As recordações são assim
marcas que ficam na antiga porta
Eu entro na sala vazia e vejo as crianças brincando la fora..
Da janela central da nossa casa

OBS: Que eu me lembre, essa foi a primeira música que eu gostei de verdade na minha infância (aquelas musiquinhas infantis não valem, né?!). Minha mãe sempre gostou do Kim, e sempre que chegava nessa música eu colocava pra repetir umas 20 vezes!
Tempos bons aqueles... e bom gosto eu tinha (tenho XD), Kim é bom demais!

(pedacinho da minha história...)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

eU? [8] - e meu futuro...

É, eu sei... é só nisso que eu tenho pensado ultimamente! Meu futuro!
Até pouco tempo atrás eu quase não me importava, fazia a minha parte e entregava nas mãos de Deus... mas agora as coisas mudaram. Não sei porque, nem como, mas as incertezas que eu tenho quanto ao que vou ser, o que vou viver, me deixam maluca!!
Meus sonhos, projetos... não posso viver a ilusão de que vão acontecer perfeitamente bem. Eu sei que não é assim. Como vai ser então?!
Eu sei que é uma dúvida desnecessária, e sem resposta. Mas eu não consigo parar de pensar...

Poxa, são meus sonhos. Não vou abrir mão deles, a menos que eu veja que é a vontade de Deus! Exatamente, sou mimada e teimosa! Não vou desistir... (e vou orar pra continuar perseverante...)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Don't forget - feito por mim...

Eu falei que tava trabalhando em uma coisinha nova...
Não é nada graande, nem supreendente, mas fui eu quem fez. E isso tem algum valor, né?!
Deu um trabalhoo... mas todo mundo amou (tá uma briga aqui pelos originais) e eu também amei fazer!



Foi o primeiro... quem sabe onde é que eu vou parar, né! :D

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

eU? [7]

Eu sempre quis ser eu mesma, sempre quis me assumir como eu sou. Parece simples, mas todo mundo sabe que não é fácil, que existem coisas que influenciam e nem sempre a gente se entende de verdade.


Posso nem sempre ter sucesso nisso, mas ultimamente, tenho tomado mais cuidado.
Tudo que eu quero é deixar bem quem claro QUEM eu sou, do que sou feita, no que acredito.

Mas eu não posso deixar de ser quem eu sou...

Amiga, maluca, carinhosa, prática e calculista, séria, crente, credora de verdades espirituais, chata, conversadeira e calada (depende mesmo do meu estado e da ocasião), caseira que não recusa uma festa, quieta, penso 15425 vezes antes de falar (e ainda assim falo bobagem...), as vezes moralista, as vezes machista, mas sempre fiel aos meus princípios. Cruzeirence, Congregacional, "rocker" (isso tem alguns limites, eh verdade), gosto mesmo de cantar, companheira, difícil de entender (por que eu realmente gosto de coisas complexas), apaixonada pelo que faz (e sempre deixo claro quando estou apaixonada sem ter que gritar isso pra todo mundo ouvir), e um monte de outras coisas, algumas que eu sei mas não me lembro e outras que eu ainda vou descobrir...

Tenho tanta coisa pra viver, pra aprender... me entendam, sou só eu!
Não existem extremos ou pressupostos. Não preciso ser uma santa ou uma diabinha.
Sou passiva de erros, mas juuro que faço o que posso!
Sei que eu não preciso ficar me explicando, mas...
eu sempre dou ótimos conselhos pra mim mesmo, mas eu raramente sigo.
:D

sábado, 24 de outubro de 2009

Toque de Deus


"A primeira vez que li o conto “Amor”, de Clarice Lispector, pensei: o que esse título tem a ver com a história? Esperava uma narrativa romântica, dessas mamão com açúcar. Mas era sobre uma dona de casa que, de dentro do bonde, vira um cego mascando chicletes. A visão daquele homem foi epifânica para a personagem, seu mundo se desconstruiu a partir de então. Demorou, mas compreendi o nome do texto. Não com o intelecto, mas com o coração.

Faz algum tempo, estava em um ônibus a caminho da faculdade, assim como a personagem em um bonde. Era um dia de frio, desses em que o vento nos abraça e nos congela. Olhei pela janela e lá estava ela: uma prostituta. Era uma mulher comum, de uma beleza cansada e envelhecida pelo sofrimento, com ar de quem carece de tudo. Completamente sem vontade, seu corpo se insinuava, mecânica e artificialmente, para todos os carros que passavam. Poucos olhavam verdadeiramente para a mulher e ela, para ninguém olhava verdadeiramente. Estava frio. Ela usava uma sandália, seus pés deviam de estar gelados. Usava uma calça amarela. Seu olhar era abatido, perdido no nada, ou talvez perdido em tudo que ela tinha: ela mesma.

Senti amor. Tive vontade de descer do ônibus e abraçá-la. Tive vontade de levá-la para casa e lhe dar uma de minhas meias de lã. Tive vontade de lhe oferecer minha cama e um prato de sopa bem quentinho. Eram dez horas da manhã e pensei que talvez ela estivesse na rua desde a noite anterior. Talvez estivesse com fome, com frio, sem dinheiro no bolso para tomar um café. Talvez tivesse sido agredida por algum homem. Não, homem não. Um ser capaz de agredir uma mulher como ela, tão doce e indefesa, não pode ser chamado de Homem.

Então compreendi o nome do conto: Amor! É isso, só pode ser amor... não me esforcei para amá-la, simplesmente aconteceu. Mas eu não fiz nada com esse amor. Não desci do ônibus. Não lhe dei pão. E esse foi meu grande erro. Senti a presença de Deus me invadir de súbito, senti doçura no meu próprio olhar. Mas onde estava Deus para aquela mulher? Acho que não estava. Ele não estava lá porque muitos de nós, que batemos no peito dizendo “sou cristão”, não estávamos lá para abraçá-la. Porque não é só com palavras que mostramos Deus, mas com atitudes. Atitudes que muitas vezes somos covardes para tomá-las. Pensei nas inúmeras vezes em que “damas honestas” viram o rosto para essas moças de vida nada fácil. Muitas se acham melhores do que elas, mais filhas de Deus. Mas Ele não faz acepção de pessoas, e essas prostitutas tem mais chance de perdão do que essas “damas”. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado (Mateus 23:12), e não nos esqueçamos de que muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros (Mateus 19:30). Pensei nos homens que olham essas moças na rua como se elas fossem um grande mictório disponível para aliviar suas necessidades. Meu coração se angustiou. Já havia sentido tristeza e indignação ao ver mendigos e crianças nas ruas, mas o que senti naquele dia foi incomparável. Eu senti amor por um próximo que eu nem conhecia, um próximo que parecia tão distante.

Assim como no conto de Clarice Lispector, olhar uma pessoa me abalou. Mas Freud explica, ele sempre explica. É a alteridade, o outro sou eu, eu sou o outro. Nos construímos como sujeitos a partir de outro ser e nos espelhamos nele. Ou então é o “estranho familiar”, diria ele, aquilo que deveria ficar escondido nas profundezas do indivíduo, recalcado, distanciado, alheio, mas vem à tona, em algum momento, como algo familiar com o qual nos identificamos. Pode ser isso. Pode ser que eu tenha me angustiado porque sou mulher e vi a mim mesma no rosto daquela prostituta.

Porém, gostaria que me explicassem uma coisa: Quem colocou em nós esse sentimento de amor pelo outro? Quem pode me mandar o DNA do medo, do amor, da felicidade? Não, não quero pesquisas que me mostrem o córtex cerebral, nomes de hormônios e substâncias responsáveis por esses sentimentos. Não quero a reação, eu quero a causa. Se ninguém puder me enviar, eu tenho um palpite: é o toque de Deus."

(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)

OBS¹: Eu peguei esse texto foi do Blog Criacionismo (eu já tinha dito que era fã)

OBS²: Fiquei impressionada quando li. É verdade... As vezes deixamos tanta coisa passar, os conceitos tomam conta, e o que não nos damos conta é do quanto somos, de certa forma, simples e complexos. Somos todos iguais. Independentemente das atitudes, das ideias formadas. Somos humanos, criados por Deus, igualmente.
É ignorancia pensar que só quem tem direito é você (principalmente quando esse direito é a salvação)... Temos que mudar essa mentalidade barata, eu tenho que mudar.
A realidade de Deus nos traz a tona...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

?!


Mais um desenho meu... tô pensando em fazer um trabalho diferente (que vai mesmo me dar trabalho...). Coom certeza ele vem pra cá!! :D

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rabiscos


"É quando entâo a fortaleza perde o chão
As realidades são distintas, os corações não.
Mas e se tudo só faz parte da fantasia
Tudo isso vira
poesia então

Se eu só sei que nada sei
Quem é que vai falar de mim?
Se é o mesmo que disse adeus
Quem me garante que é o fim?

E então tudo recomeça,
não propriamente do final.
Se é você quem invade a festa
O risco nunca é normal." Autor recusa a se declarar

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Historinha...


kkk, fiz esse vídeo a não sei quanto tempo atrás... Sabe como é! Coisas de quem não tinha o que fazer...


P.S.: Quem vê pensa mesmo que eu sou uma romântica incurável!(ai ai)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rir seempre vai ser o melhor remédio!


"Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.

Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas.

Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.

Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica.

Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação.

Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

O riso pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Acontecimento este que não reduz o senso de humor a uma única região do cérebro.

Rir, achar algo engraçado, é um processo complexo, que requer várias etapas do pensamento."

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

OBS: Novidade que rir faz bem pra qualquer um. Como falam tanto na minha família, "não esquenta a cabeça não, bobo!". Não é a toa que, quando estamos perto de alguém que a gente gosta, ou fazendo qualquer coisa boa a gente, mesmo sem perceber, sorri! Afinal... eh bom demais!!

domingo, 18 de outubro de 2009

Soneto da Criação


"Ele falava e logo acontecia.
Ditoso dom que Lhe tornava inquieta
tarefa que tomava a cada dia:

dar concretude à imagem predileta.


Notando que era bom tudo o que via,

por ora, descansou de ser poeta

e aprimorou co'a mão o que dizia

antes de dar a obra por completa.


Ainda com a face empoeirada,

a olhar maravilhado, Se aproxima.

Avista o resultado da empreitada


e, antes de expirar sopro que anima,
já tinha de cor ação planejada
pra restaurar em nós a Sua rima."

(Tiago Jokura, jornalista e editor freelancer da revista Mundo Estranho)


OBS: O soneto (muuito massa) é dele, mas eu peguei no blog Criacionismo, que eu sou fã!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Você

"Sozinho...
eu te procuro,
e no fim do dia
não tenho nada a te dar...

sozinho...
na velha mensagem,
alimento a saudade
de mais um temporal...

mas, contudo um poema
é maior do que toda dor...
todo rancor...
de estar longe... Longe de você!

Mas, nos meus sonhos
eu vislumbro todo olhar...
toda beleza a imperar
e simplesmente...
de ti...
mais que gostar...

quero te encontrar...
para que com sonetos cavalgar...
e alimentar a esperança a cantar...
para simplesmente amar-te...

Amar-Te... Até o fim desta canção do luar..." J. Leal

OBS: Sobre esse eu tenho direitos... :D!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

eU? [6] - Cores!!

Eh, o blog mudou denovo... cada vez melhorando mais, e o objetivo eh mesmo esse!
Reflexo da tutora (será?)! Está tudo tão... colorido!



A D. que sempre escreve sempre foi adepta do preto. Mesmo quando a fase "sou uma rokeirinha" passou, eu continuei dando exclusividade a ele. Simplesmente pq eh elegante e muito prático, fácil de usar e porque combina com a cor dos meus cabelos (eu tenho bloqueio em usar vermelho, por exemplo, porque a combinação com o cabelo preto dá uma impressão flamenguista que eu não gosto muito... besteira? É, realmente!).
Mas de uns tempos pra cá... sei lá, estou meio que mudando. Não diria amadurecendo, mas, por mais que eu não goste da expressão, é um fato: somos metamorfoses ambulantes. Claro, graças a Deus, existem coisas que não mudam nunca, mas estamos em constante desenvolvimentos, somos cabeças pensantes e mudamos de opinião várias vezes na vida...
Afinal, descobrimos coisas novas, conhecemos o que jamais pensariamos antes, e isso acaba nos transformando - não desafirmando nós mesmo, pelo contrário, te deixando mais você!
Acho isso legal, é um bom sinal.
Mas, como eu disse, existem coisas que nunca mudam. As certezas existem, e, absolutamente, nem tudo é relativo. São também as minhas certezas que firmam o meu eu.
Então deixa eu me colorir... colorir minha vida
Deixa as coisas novas acontecerem...
Quem sabe meus sonhos mais simples (os que acho mais impossíveis) aconteçam e eu consiga ser mais feliz do que sou...

Quem sabe?! XD

domingo, 11 de outubro de 2009

BBF!!

:D

eu e Raaii... que eu amOo! (prometo que vou colorir e te mandaar, nega!)

OBS: Lembranças do post de ontem...

sábado, 10 de outubro de 2009

Procura-se um amigo...

"Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.

Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor...
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.

Deve guardar segredo sem se sacrificar.


Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.

Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.

Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.

Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.

Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.

Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.

Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Autor Desconhecido

OBS: Amei esse texto... e acho mesmo que os amigos são assim. Sem falsa modéstia, é esse o tipo de amigo que sou (em detalhes, incrível) e é esse o tipo de amigo que procuro... e que, quem sabe, achei!
Amigos, tesouro eterno!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Don't forget - Demi Lovato

Não que eu seja fã das produções Disney, mas eles realmente tem algumas (poucas) coisas boas por lá. Não, não tô falando do MEGAPARQUE, mas dos artistas Teen que tem feito tanto sucesso...
Realmente alguns são ótimos atores, mas não cantam nada (Selena...); outros como atores são ótimos cantores (Miley); alguns não são nenhum nem outro (os Jonas ); pra alguns falta "sal" e graça (Taylor...)
Mas se eu realmente precisasse escolher, sem dúvida, Demi Lovato seria indicada... ótima atriz e cantora, liinda, com atitude... então, lá vai minha música predileta dela...
pegadinha meio "canção de ninar" com um rockinho no meio (perfeito!)...


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Coração Geométrico

"Um coração é um ponto solitário,
Em um plano cartesiano imaginário,
Vagando triste em busca de seu par.
Se encontra outro ponto, surge a reta,
Dois corações unidos numa meta,
Se amando par a par.
No entanto, se outro ponto aparece,
E em trajetória dessa reta desce,
Cruzando velozmente sem parar,
Não trio amoroso, isto é insano,
Geometricamente forma apenas plano,
Criado para os pontos abrigar.
E nesta harmonia estabelecida,
Os pontos formam retas, em partida,
Prá juntos, bem alegres caminhar.
Figuras hiperbólicas vão se formando,
Cilindros, cones, cubos, e girando,
Lindas esferas, doidas a bailar.
Miríades de ângulos adjacentes,
Perpendiculares, medianas e tangentes,
Formam cascatas a revolutear.
E nesse volitar de entes geométricos,
Eu me encontro, simples ponto a buscar,
Nos espaços infinitos, quilométricos,
De todos os quadrantes paramétricos,
Um coração a quem eu possa amar." Fadlo Dualibi Neto

OBS: A quanto tempo não faço um post poetico... Dessa vez em dedicação a minha neurose (quase forçada pela UFS, kk) por matemática!

(Minha vida se traduzindo em polinômios...)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Trecho de Amanhecer - Tear das Parcas


"Eu levei a mitologia muito mais a sério depois que virei uma vampira. Frequentemente,[...] eu imaginava a linha da minha vida como no tear das Parcas - quem sabia se elas existiam de verdade? Eu sabia que aquilo tinha mudado a cor da linha da minha vida; eu pensei que ela provavelmente teria começado com um bege, algo suportável e não-confrontável, algo que pareceria bonito no fundo. Agora ele devia estar num brilhante vermelho escuro, ou talvez dourado. O tapete da família e dos amigos tecido ao meu redor era bonito, brilhante, cheio de suas brilhantes cores complementares. Eu estava surpresa por algumas linhas que eu tive que incluir na minha vida.[...] Felicidade era o componente principal da minha vida agora, o padrão dominante no tapete.[...] [Mas] havia o outro lado da alegria. Se você virasse o outro lado do tapete das nossas vidas, eu imagino que o desenho das costas estaria tecido nos tons cinza da dúvida e o medo.[...]"

OBS: Terminei de ler a saga, e sempre tem algum trecho do livro que eu acabo colocando aqui... Gosto dessas idéias da Bella (Stephanie Mayer), bem bolado, e reflexivo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

eU? [5] - revolta...



(ATENÇÃO: ess
e é um daqueles posts onde eu simplesmente desabafo sem nenhum comprometimento lógico... tem mesmo certeza que deseja ler e me (des)conhecer melhor?)

Tenho que assumir uma realidade na minha vida: sou filha de pastor!
É bem verdade aquela lógica que diz que do pastor eu sou ovelha, sou filha do homem que tem ministério pastoral, mas não adianta se iludir. A igreja vê minha família de forma diferente, completamente visada e, muitas vezes, de forma equivocada.
Convivo com isso desde que nasci, e só quem é sabe o que eu passei.
Meus pais sempre disseram que nasci pra isso... talvez por que eu encaro tudo de forma pacífica e é dificil me dar mal com alguém (e mesmo quando isso acontece eu provavelmente acabo tendo razões fortes pra isso). Mas ainda assim, não é fácil.
Quantas vezes ouvi dos outros membros como: "Ah, você tem que fazer! Você é a filha do pastor!" ou então "Não, você não pode... você é filha do pastor!"
E minha falta de paciencia pra discussão sempre me fez deixar isso passar... mas tem uma hora que não dá certo! Poxa, eu sou um membro passivo de falhas e qualidades como qualquer outro! É tão dificil entender isso?

Mas as coisas sempre acabam mais complexas...

e quando todos fazem pressão para que você fale, que dê sua palavra, afinal, a "filha do pastor" é sempre "mais inteligente" (kkk ai ai) e sempre deve ter alguma coisa de espetacular pra dizer...
quando você finalmente fala, além de não superar as espectativas (por que afinal, você não é perfeita!), é mal interpretada ou até mesmo afrontada por acharem que está errada, e que "como filha do pastor" deve pensar de acordo com o que a "igreja" pensa...

Acabo me lembrando dos fariseus... e será que a realidade não seria mesmo essa?
Será que Deus se agrada com esse tipo de atitude?

A Igreja devia procurar se espelhar Naquele que deve fundamentar nossos pensamentos...


(Tem misericórdia de nós, Senhor!)
OBS: A imagem é realmente meramente ilustrativa!

sábado, 3 de outubro de 2009

Saudades...

As vezes bate em mim uma saudade...
... saudades das pessoas que eu mais queria ter perto, mas não tenho.
... saudades das pessoas que tenho perto, mas que por algum motivo se mantêm longe.
... saudades dos momentos que vivi e que não voltam mais.
... saudades do que gostaria de ter vivido, mas não vivi.
... saudades dos lugares onde passei, e deixei um pouquinho de mim.
... saudades dos lugares que nunca fui, mas sempre vou em meus sonhos.
... saudades dos sonhos que já tive, mas que deixei morrer.
... saudades das ilusões que já não fazem mais minha cabeça.
... saudades de acreditar que tudo era possivel.
... saudades de sentir o que já senti antes, mas que não sinto mais agora.
... saudades até das falsas alegrias, que apesar de sureais, me fizeram feliz por alguns instantes. (não que isso as tenha feito valer a pena...)
... saudades dos segundos que me fizeram mais importante.
... saudades dos sonhos que ainda não se realizaram...

saudades...

mas tudo passa... e quem disse que o que eu vivo hoje não serão as minhas saudades de amanhã?


(porque existem coisas maravilhosamente malucas e absurdas que não saem da minha cabeça)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Andy McKee - O monstro

Não, não, ele não é nenhuma aberração... quer dizer, é sim de certo ponto.
O cara é um dos melhores do muundo, maravilhOoso!
Conheci as musicas dele a uns 5 minutos, mas foi o suficiente pra querer ouvir tooodas as musicas dele (tow baixando o cd...)

A minha predileta "For my Father"... aproveitem!