segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Abandonado por minhas neuroses...

Não é intensional.
Todo mundo sabe que se dependesse de mim esse blog tinha 5 postagens diferentes por dia. Sou mesmo viciada nele e tenho plena consciencia do quanto ele me faz bem (todo mundo resolveu repensar a utilidade dos blogs por esses dias! kkkk').
Só não tenho mais como postar alguma coisa... por motivos óbvios e motivos sem lógica nenhuma...
Obvios porque estou viajando, faz mais de 10 dias que estou fora de casa. Viajar por viajar mesmo. Bom, motivos bem interessantes também (aniversário de Ray, saudades da casa da avó...), mas como motivo mesmo não tem mais nada além disso.
E sem lógica porque, han, eu não vou conseguir explicar.
Minha cabeça está meio que dando voltas... eu não tenho consciencia se tenho razão ou não sobre tudo o que penso e falo. É como se minha mente confirmasse enquanto meu coração não concordasse de forma alguma, e é sempre assim. E eu não posso ser capaz de explicar isso sem me sentir ridícula... -.-

Parte final da adolescencia... todo mundo acaba passando por isso um dia.
Mas eu acho que estou melhorando. A vontade de gritar com as pessoas quando resolvem falar da minha vida sem permissão anda passando (eu vou acabar postando sobre isso um dia, é o que mais me irrita) e eu tenho repensado minhas atitudes. Não, não estou sã ainda... mas já demonstro sinais de melhora! kkk'

Bem, já olhei todas as postagens (dos blogs que me interessam) atrazadas, já fiz um postagem sem noção...
Não vou mais ficar tão ausente. :)

OBS: Porque eu não posso ficar ausente. Registrar minhas insanidades aqui é um dos motivos para a existencia desse blog... um dia eu vou rever isso tudo e rir MUITO. Pelo menos é o que eu espero.
_boas gargalhadas pra mim no futuro_

sábado, 11 de setembro de 2010

Nota

Que fique registrado esse dia.
Eu sou como uma vitrola velha que toca um disco arranhado.
Chata, sem graça e repetitiva demais.


Pelo menos eu tenho o conforto de saber que reconheço isso.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

[Des]Acreditar...

     Existem muitas (mas muitas mesmo) sensações ruins na vida. Mas eu posso dizer, sem dúvida nenhuma, que uma das piores e deixar de acreditar em alguma coisa. A dor de uma decepção, seja por qual razão for, traz um abatimento que muito provavelmente não se pode medir.
     E deve ser porque acreditar as vezes é tão dificil, que quando enfim se tem confiança para tanto, ter que ver tudo desmoronar é muito difícil. E quantas vezes isso acontece...
     Eu costumo dizer que vaso rachado quebra mais fácil... e não há rachadura mais profunda do que aquela feita por uma decepção. Depois disso, pelo menos por um tempo, tudo parece mais vazio, cinza, borrado... é tão complicado.
     A visão fica embaçada o suficiente pra que a saida pareça invisível... e o coração doi, doi tanto, que nem se faz mais questão de nada. Engraçado como as vezes é preferível curtir a dor e se entregar.
     Mas tem uma coisa, só uma, que se manifesta mesmo em situações como essa. Alguém que tem um poder tão grande mas se faz tão simples só pra me consolar. E ainda assim Ele não se faz de intruso, só aparece se eu de fato quiser vê-Lo. Ele pode até não resolver meu problema de imediato... mas vai me ensinar tudo o que eu preciso saber para resolver tudo, eu e Ele juntos.

E isso é tão incrível... Eu escolhi tê-lo ao meu lado. E com Ele eu sei que qualquer sofrimento um dia terá fim. É Ele a minha esperança, o meu consolo e o meu braço forte. Nele eu encontro saída... e somente nele.

Porque quando eu não sei que caminho seguir, Ele me dá as diretrizes. Da forma Dele. Da melhor forma.
E eu sei que Ele vai, aos poucos, me ensinar a confiar.
Mais uma vez.

terça-feira, 7 de setembro de 2010


"E eis o consolo que invade a minha vida..." Essa esperança me faz tão feliz!
Um dia, enfim... e eu espero que seja logo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Post Flash - Beleza Pura

"A alegria embeleza o rosto..." Pv 15.13

Já li em algum lugar que "é a falta de alegria que enche os centros de estética"... a Bíblia já diz isso muito antes de alguma coisa parecida com centro de estética existir. E é verdade...
Não há beleza que resista a um coração abatido.

Mas esses dias, eu pensando sobre isso, passei a ver a coisa de um jeito novo.
A Bíblia não especifica, não diz que é você que tem que estar alegre para ficar mais bonito.
Eu pensei nos meus amigos... certa vez um deles (num dia não lá muito bom) conversou comigo, dizendo como estava triste e desistimulado. O convidei pra um passeio, e ele recusou porque "estava feio demais para por o pé na rua".
Na hora eu não pensei nisso... mas mesmo vendo ele tristinho eu estava feliz pelo simples fato de ser sua amiga. De saber que confia em mim, que acredita nas minhas palavras, que gosta da minha compainha. E talvez, quem sabe, pra mim então ele seria o cara mais lindo do mundo naquele momento (sempre). Porque a minha felicidade em tê-lo ao meu lado me faria ver desse jeito.
E se ele conseguisse me reconhecer como sua amiga, também quem sabe, poderia ficar feliz a ponto de a beleza transparecer mais fácil!

Se parece difícil de acreditar, continua lendo o capítulo 15 de Provérbios... "Um olhar amigo alegra o coração" (vers. 30).

Coração + Alegria = Beleza Gratuita

Da próxima vez que ver alguém abatido vou tentar me lembrar disso... eu posso ser a melhor esteticista do mundo desse jeito! :)

domingo, 5 de setembro de 2010

Lições Sonoras - Autor da Minha Fé (Logos)



Oh Pai, eu queria tanto ver o meu Senhor descer vindo me encontrar;
Eu posso até imaginar a refulgente glória, do Senhor Jesus.
Transpondo as brancas nuvens, no mais puro azul,
Onde nem sul, nem norte existirá.
E em meio a lágrimas, sorrisos de alegria e de prazer
Eu que era cego, agora posso ver, contemplar, contemplar enfim...
Por isso eu canto glória.


Glória, glória, ao autor da minha fé 


Oh Pai, eu queria tanto, tanto ouvir o som que vai abrir,
O encontro triunfal.
Rever amigos que, um dia em Cristo foram, feitos meus irmãos.
E agora sim, podemos dar as mãos, pois temos todos um,
Somente um, um só Senhor.
E eis o consolo que envolve a minha vida, o meu senhor Jesus
Que foi morto sim, naquela cruz,
Voltará, voltará enfim...
Por isso eu canto glória.



Glória, glória, ao autor da minha fé
Glória ao Senhor
Aleluia
Autor da minha fé
Glória ao Senhor...


OBS: Essa música absolutamente deve estar no repertório que Cristo está preparando pra chegada de sua igreja na glória! Ela tem um poder tão maravilhoso, tão tremendo... não houve uma só vez em que eu não tenha chorado ao ouví-la. É linda demais...
É engraçado pensar em como o crente, pensando nisso tudo que a letra da música fala, não consegue ter medo da morte. Encontrar com Cristo vai ser a coisa mais magnífica... encontrar Aquele que tanto amo, admiro, respeito, temo, mesmo sem nunca tê-Lo visto (materialmente).

Eu quero... MUITO.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

As Crônicas de Nárnia... conclusão


Enfim tenho o MEU, só meu... e ele agora está todo rabiscado e sublinhado.
Já é a terceira vez que eu leio e, acredite, parece que foi a primeira.
Mas como eu sei que ainda vou ler mais umas vinte mil vezes, é bom que eu destaque logo algumas coisas que sempre acontecem... só pra que eu não me espante quando perceber denovo.

  • Sempre, sempre, toda vez que eu leio o primeiro parágrafo, eu me pego imaginando o porque de gostar tanto de um livro infantil. A linguagem é super simples e singela... ainda mais quando você começa lendo a descrição de uma menininha simples e fofa (Poly).
Bem, essa impressão muda depois que eu leio os parágrafos seguintes, claro. Mas é bom lembrar sempre que nem CSL tinha a pretenção de escrever para crianças. Aquela era simplesmente a melhor forma que ele tinha pra expressar a imaginação que ele guardava desde os tempos de criança. E graças a Deus ele fez isso!

  • Meu personagem predileto, mesmo que ele não apareça TANTO quanto eu gostaria, é Edmundo. Mesmo com as besteiras que ele faz em O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa, o efeito que isso traz na vida dele... eu não vou falar, mas é lindo. (Aslam é o melhor personagem, é obvio... tanto que não preciso falar que ele está em primeiro lugar.)
  • Em compensação o que eu menos gosto não é a Feiticeira Branca... ou a Dama de Verde... ou os outros chatinhos que aparecem. É a Susana mesmo. Ow menininha CHATA! Desde sempre... graças a Deus ela, dos quatro, é a que menos aparece.
  • Eu sei que tem filme e tal.. mas os personagem que minha cabeça criou a anos atrás são bem melhores. E, acredite, cada vez que leio eles evoluem! kkkkkk'
  • Os meus livros prediletos são O cavalo e seu menino e O Príncipe Caspian (por causa de Eustáquio), e a A ultima Batalha também, claro. Todos são maravilhosos, isso é inegável... as mensagens que eles transmitem são incríveis. Mas gosto muito da forma que Aslam se manisfesta nesses dois. Em Príncipe Caspian especialmente, gosto muito da forma como Edmundo age, sempre. 
  • Lembrar: TUDO o que acontece em A cadeira de Prata tem um significado. 
  • Lembrar²: Em A última Batalha existe a manifestação de várias idéias diferentes. Da próxima vez quero analizá-las melhor.
  • Eu gosto tanto de Harry Potter, Poliana, O Mundo de Sofia, Quando Nietzsche chorou, Saga Crepusculo (eu li e gostei, fazer o quê!) e tudo mais... mas meu carinho pelas Crônicas é infinitamente maior. Não posso negar isso. A mensagem que elas me transmitem é bem mais clara, impactante. FATO.
Enfim... se tiver spoiler, me perdoa. Mas eu tenho que me lembrar disso sempre que ler o livro e, enfim, o blog tá aqui pra isso!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lembranças e Conclusões de P. - V

            Anos mais tarde, quando Poly já era mulher feita e de vida corrida, sempre que tinha chance lembrava da época em que foi mais feliz. Pensava em como sua felicidade naquele momento também era reflexo de como foi feliz com seus amigos. Talvez só ai, quando já teve maturidade para entender, que Poly percebeu como as coisas aconteceram do jeito certo. Talvez não valorizasse tanto os amigos que teve se não quisesse tanto tê-los antes de tudo. E só então entendeu.
            Quando pensou em desistir de procurar, quando achava que estava difícil demais, Poly pediu a Deus que Ele fizesse isso para ela. Mas demorou tanto que chegou a se esquecer de acreditar que aconteceria. Passou por momentos solitários e sem esperança, mas onde descobriu e aprendeu muitas coisas. Por mais que não entendesse naquele momento, foram esses momentos aparentemente tristes que a preparam para receber ainda melhor os amigos que chegou a ter. Amigos que duraram toda a vida.
            Ao perceber isso, mais uma vez, uma lágrima escorreu de seus olhos. Já não eram os olhos de uma menininha, mas agora de uma mulher feliz. Não mais lágrimas de lamento, mas de gratidão. Poly não tinha a vida perfeita, pelo menos não nos padrões estabelecidos para o que chamavam de perfeição, mas tinha o tesouro que desejou tanto quando criança: ainda tinha seus amigos. Mais uma vez, fechou os olhos e orou. Uma oração simples como a de tantos anos atrás, mas agora com expressões de alegria e gratidão.

            E não se pode dar fim a uma história que não acabou. Mas pode-se concluir o que fica nesse momento: seja lá quais tenham sido as demais experiências de Poly, seja lá qual importância ela deu a cada uma elas. Ela tem a certeza de que quando suas expectativas são colocadas nas mãos de Quem consegue colocá-las no lugar certo, está (entenda ela ou não) tudo certo.

OBS: Eu disse que não era das melhores... mas se quer saber foi a primeira que escrevi na vida (minha mãe se acabou de chorar quando leu, e não me pergunte o porque!). Mas deve falar alguma verdade.