terça-feira, 29 de maio de 2012

Offline no Msn, a uns tempos atrás...


- E então, como você está?
- Estou bem! Estava com saudades de vc.
[5 minutos de silencio]
- Não vai falar nada? PelamordeDeus, estava com saudades de você.
- É claro que estava. Passo dias sem falar com você exatamente por esse motivo.
- KKKKKKKK' Idiota... então porque o silencio?
- Estou esperando...
- O quê?
- Você me falar o que está acontecendo.
- KKKKKKKKKKK' Como assim? Está tudo bem. As mesmas coisas de sempre...
- Olha só, garota. Eu te conheço bem a alguns anos e você não responde às minhas perguntas com apenas uma frase. A menos, é claro, que você esteja tentando esconder alguma coisa.
- KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Vai maluco!
- Você sabe que eu odeio essas enrolações... então poupa um pouco da minha paciencia e fala logo. Você quer me contar, e eu já estou preocupado. Hum?
- Ok, Shrek.
- rsrsrs. Ótimo...
- O problema é que continuam sendo as mesmas coisas... e você não ia gostar de repetir tudo denovo.
- Claro que não... se o que eu disse não ajudou muito, então devo mudar o discurso então.
- Ah, e eu gostava tanto do discurso antigo! kkkkkk'
- rsrs. Eu também. Acho que não sei direito o que dizer agora...
- O.o Sério? Você, sem ter o que dizer?? (Meu mundo caiu.)
- Não é isso! É que tudo o que eu penso não parece adequado.
- Não se preocupa, mingo... tudo nesse mundo passa. A agonia vai passar também.
- Eu sei que vai. Só gostaria de poder fazer alguma coisa... e eu nem posso ir ai te buscar pra te levar pro cinema e te encher de porcarias como fazia antes. Sempre funcionava.
- KKKKKKKKKKKK' Era mesmo... bons tempos. Nunca mais tive aquele peso.
- Eu também era mais feliz. Mesmo quando você colocava Avril Lavigne pra tocar no carro.
- Vishi! Faz parte do meu passado obscuro kkkk' (ninguém sabe que você cantava todas as músicas)
- Claro! Sou guitarrista e conquistador barato. Devo saber atrair as garotas bobas da cidade.
- Ahan. Mesmo nunca tendo precisado da ajuda de Avril Lavigne pra alguma coisa. Deixa de pose, eu te conheço.
- O pior é que conhece. Não sei como fui deixar isso acontecer...
- Não é como se você tivesse deixado... nós nos amamos, é natural.
- Quem disse que eu te amo?
- As entrelinhas. :)
- Malditas entrelinhas.
- Obrigada. Eu mal sei o que seria de mim...
- Eu sinto sua falta.
- Seu bolso também! kkkkk'
- Principalmente ele! Agora só gasto dinheiro com a minha negona (guitarra).
- Nunca mais vou achar alguém tão generoso na minha vida!
- Acho que a intensão era essa! rsrsrsrsrsrs
- Nossa, me senti comprada agora!
- Bem, foi uma ótima primeira ferramenta. Mas acho que essa coisa de te enganar, me fazendo passar pelo amigo mais perfeito do mundo funciona melhor.
- Han...
- O que?
- Você interpreta muito, muito mal.
- Eu também te amo. E cala a boca.
- KKKKKKKKKKKKKK'



OBS: Faz tempo que somos assim. E talvez pelo saudosismo, essa tenha sido uma das minhas conversas prediletas. Ele sendo grosso, não me deixando fazer declarações e sempre cortando a minha onda. Mas sempre - SEMPRE - me apoiando e falando as melhores coisas (mesmo quando não fala nada). Não ele não é o cara perfeito (o cara perfeito é o meu futuro marido, ele sabe kkkkkk'), mas é um dos meus melhores. Te amo, anônimo! Ah, aqui você não pode me impedir de me declarar! \o/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Post Flash - [Auto] Estima

Bem, não é o meu ponto forte.
Há, claro, quem ache que eu só faço charme, que só quero bajulação. Só quem me conhece MUITO bem sabe o quanto isso - essa coisa de bajular - me irrita. Então não, não é.
Eu realmente não me sinto tão bonita.
Eu realmente não acho que canto tão bem.
Eu realmente não acho os meus desenhos legais o suficiente.

Mas não é como se eu sofresse com isso. Só acho que tudo não é muito mais que a média.
Talvez só seja exigente, sei lá.
Eu sei que tudo poderia ser bem melhor do que é.
E não importa quantas vezes tentem me convencer do contrário, minha opinião ainda é a minha opinião.
No fim das contas acho que me ajuda a ser mais humilde, a buscar melhorar sempre, a valorizar o dom de quem realmente os tem.

O único problema é todo esse fator genérico.



domingo, 27 de maio de 2012

Lições Sonoras - I won't give up (Jason Mraz)

   


Quando olho em seus olhos
É como assistir o céu noturno
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
E como as estrelas antigas
Vejo que você evoluiu muito
Para chegar aonde está
Qual a idade da sua alma?

Eu não vou desistir de nós
Mesmo se os céus ficarem difíceis
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima

E quando precisar de seu espaço
Para navegar um pouco
Eu estarei aqui pacientemente esperando
Para ver o que vai encontrar

Porque até as estrelas queimam
Algumas até mesmo caem sobre a Terra
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Não, não desistirei

Eu não quero ser alguém que vai embora tão facilmente
Estou aqui para ficar e fazer a diferença que eu posso fazer
Nossas diferenças fazem muito para nos ensinar como usar...
As ferramentas, as habilidades que temos. Sim, que temos muita coisa em jogo
E no fim, você ainda é minha amiga, pelo menos não fomos tendenciosos
Para funcionarmos não quebramos, não queimamos
Tivemos de aprender a ceder sem deixar o mundo ceder à pressão
Tive que aprender o que tenho e o que não sou
E quem sou

Eu não vou desistir de nós
Mesmo se os céus ficarem difíceis
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima
Eu não vou desistir de nós
Deus sabe, sou difícil, ele sabe
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos

...
Ainda olho para cima

OBS: PelamordeDeus, o que é essa letra? E eu gostei tanto do clipe também... Jason tá a cara de Wallace, rpz.

sábado, 26 de maio de 2012

Lições Sonoras - Cry (Kelly Clarkson)



Se alguém perguntar vou dizer que nós seguimos em frente,
Quando as pessoas comentarem vou fingir que não os ouço a falar,
Toda vez que eu te vir,
Vou engolir meu orgulho e morder a minha língua
Fingir que estou bem com tudo isso
Agindo como se nada estivesse errado

Isto já acabou?
Posso abrir os meus olhos?
Isso é tão difícil quanto parece?
É isso o que a gente sente quando chora de verdade?

Se alguém perguntar vou dizer que superamos
E o que me interessa se eles acreditam ou não?
Toda vez que eu sentir que as lembranças estão quebrando meu coração
Vou fingir que estou bem com tudo isto
Agindo como se nada estivesse errado

Estou me enrolando nas palavras
Estou mentindo, e eles sabem disso
Por que tudo isto simplesmente não passa?

...
Isso é tão difícil quanto parece?
É isso o que a gente sente quando chora de verdade?

OBS: ... a vida as vezes é um drama, sabia? E fica mais ridículo quando você tenta negar isso. =/

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Caixa de Entrada - Por Bruna Vieira



Conheci você em uma dessas ruas sem saídas que a vida faz a gente pegar. Sem saber de muita coisa, nos esbarramos por acaso em frente aquele antigo prédio vermelho – que você jura até hoje ser vinho. Tanta coisa no chão fez a gente se confundir e ao mesmo tempo, se entender. Éramos parecidos demais pra ter alguma coisa a ver. Trocamos links, amigos e depois, encontramos juntos a saída. No começo eu te enxergava como um possível amor, confesso. Talvez até tenha sentido alguma coisa e criado expectativa para o segundo ou terceiro encontro. Mas depois de algumas horas, semanas e meses ao seu lado, sem nenhum interesse aparentemente recíproco, desisti. Minha regra sempre foi: Evite trocar sorrisos por beijos.

Desde então você se tornou o cara dos seus sonhos. Não éramos príncipe e princesa, mas estávamos sempre juntos lá no baile. Dançando, bebendo, ou sei lá, roubando doces pra deixar na geladeira até o próximo final de semana. Aprendi aos poucos a parar de enxergar segundas intenções. Era permitido carinho, era permitido amor, só não era mesmo permitido aquela coisa que todo mundo dizia ser a definição do que é real e do que não é: Compromisso.

Passamos os piores e os melhores momentos ao lado um do outro. Mesmo, e talvez principalmente, quando você se mudou pra Califórnia por uns tempos para fazer aquele tal intercâmbio. Lembro que gastei todo meu salário de estagiaria em uma ligação onde sem dizer praticamente nada, consegui explicar o fim de um namoro e como ter você sua presença fazia falta.

Ah, que saudade daquela época em que a gente se encontrava pra jogar o tempo fora, criar pratos extraordinários e assistir nosso filme predileto. Você dizia que eu era uma garota diferente. Daquelas que qualquer cara do mundo se apaixona com cinco minutos de conversa – e não, como as outras, com apenas um olhar. Eu achava graça e dizia que aquilo não era um elogio. Era na verdade uma maneira educada e fofa de dizer que eu era mais legal do que bonita.

Agora estamos aqui, trocando emails e tentando há semanas marcar um simples café em uma quinta qualquer. Não é irônico? Você tem seus filhos, e eu o trabalho dos meus sonhos. Parece que conseguimos finalmente o que tanto queríamos. Pena que pra isso, tivemos que remar um pra cada canto. Mas vai, a culpa não foi nossa. Nem sempre o amor tem o mesmo ritmo. Nem sempre quem amamos é quem nos faz feliz. Seja como for, quando der, me liga. Será que ainda tem meu número?

OBS: O texto é da Bruna Vieira, blogueira (bem famosa) do Depois dos Quinze. Incrivelmente conheço o blog a bastante tempo, antes mesmo desse sucesso que tem hoje. E sempre gostei dos textos dela... mas são sempre tão romanticos. Esse não é exatamente uma excessão à regra, mas quis mesmo postar aqui. De qualquer forma é bonito de se ler. De qualquer forma é bem real também.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sempre estarei aqui - Por Marvim Mota



Não é a primeira vez que Eu sentí
Que você está se afastando de Mim
Depois que tudo passou
Depois de tudo o que Eu fiz
Deixou o mal influenciar você

A todos você enganou, se afastou e criticou
Mas não olhou pra dentro de você
Uma semente se plantou e logo criou raíz
E os ramos estão alterando seu modo de ser

Se ainda pudesse ouvir Minha voz me escutaria dizer
Filho, estou te esperando aqui
Eu posso sarar sua dor e resgatar seu sorrir
Filho meu, isso só depende de ti

Mas você mudou seu jeito de agir
Sua tendência é desaparecer
Chegou a ser alguem que quer se destruir
Sua tendência é desaparecer
É tão especial, por quê vc só busca o mal?

Eu sou quem ainda espera você
Filho Meu ainda espero você
Lamento tanto pelo que faz a você
Lamento tanto por achar que isso é viver


OBS:  Acabei colocando um título... porque tinha que ter um, mas isso não quer dizer nada tá, autor? kkk' Muito chique... sou uma das parceiras de letras dele! *-*
Ah, e eu realmente gostei MUITO da letra. Ninguém sabe o quanto ela se identificaria comigo agora.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Arrependimentos no fim.

A enfermeira australiana Bronnie Ware trabalhou por muitos anos com pacientes terminais que eram mandados para casa para morrer. Apesar da situação difícil, ela afirma que todos os seus pacientes cresceram muito quando tiveram de enfrentar sua própria mortalidade e Bronnie foi capaz de encontrar na trajetória desses casos lições que divide na internet, com sucesso, sobre os principais arrependimentos de seus pacientes. É difícil não refletir se teríamos ou não os mesmos arrependimentos.
 
 
- Eu queria ter tido coragem de viver a vida de maneira verdadeira para comigo mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim.
Segundo Bronnie, esse é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, elas olham para trás e percebem os sonhos não realizados. “Muita gente não honrou nem a metade de seus sonhos e teve que morrer sabendo que isso aconteceu devido a escolhas que eles mesmos fizeram ou não fizeram”, relata Bronnie.

- Eu queria não ter trabalhado tanto.

Esse foi o arrependimento que Bronnie percebeu mais nos pacientes homens. De acordo com a enfermeira, eles se arrependiam de não ter aproveitado mais a infância dos filhos e a companhia da parceira. As mulheres também têm esse arrependimento, mas como a maior parte das pacientes era de uma geração em que as mulheres ainda não tinham o trabalho como principal em suas vidas, o arrependimento parece ser menor. “Todos os homens de quem eu cuidei se arrependiam de terem gasto tanto de suas vidas em uma existência voltada para o mercado de trabalho”, conta Bronnie.

- Eu queria ter tido a coragem de exprimir meus sentimentos.

Muitas pessoas reprimem seus sentimentos para evitar confronto ou mesmo porque foram educadas para fazê-lo. O resultado é que elas se contentam com uma existência que, segundo a enfermeira, é medíocre, porque impede que as pessoas aproveitem seu verdadeiro potencial. Para Bronnie, a honestidade eleva os relacionamentos a um novo patamar, mais saudável, ou vai acabar fazendo com que relacionamentos que não fazem bem para as pessoas acabem sendo eliminados da vida delas.

- Eu queria ter permanecido em contato com meus amigos.
Bronnie presenciou muitas pessoas se queixarem do quanto se arrependiam de não ter dedicado mais tempo às suas amizades. “Muitas pessoas acabam tão envolvidas com suas próprias vidas que deixam amizades de ouro acabar”, relatou. Para Bronnie, na hora da morte as pessoas tentam, sim, deixar o plano financeiro em ordem, se possível, mas não é isso que mais conta, mas sim as pessoas que elas amam.
 
 
- Eu queria ter me permitido ser mais feliz.
Segundo Bronnie essa é muito comum. “Muitos não percebem até o fim que felicidade é uma escolha”, relata a enfermeira. As pessoas ficam presas em velhos padrões e hábitos e se acomodam no que é familiar e seguro. Segundo Bronnie, muita gente passa a vida fingindo que é feliz para os outros e para si mesmo por medo de mudar. “Quando você está no seu leito de morte o que os outros pensam de você nem passa pela sua mente”, conclui Bronnie.

A dica final da enfermeira: “A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha com consciência, sabedoria e honestidade. Escolha a felicidade.”
OBS: Onde está o meu coração? Dependendo de onde esteja, posso morrer com a tranquilidade e segurança de saber que não, não é o fim - e ainda assim não nutrir nenhum arrependimento, já que todo mal foi perdoado. É verdade... é o plano perfeito. :)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Subliminar.














Sinceramente, tem gente que não se toca.
Me revolta pensar que me subestimam, que não conseguem exergar minhas reais intenções.
Afinal, que mundo é esse?
Gostaria de me cercar de pessoas melhores.
Queria multiplicar as pessoas perfeitas que conheço e viver num mundo onde só existissem elas... ok, me deixa sonhar.
Eu só não sei o que fazer.
#prontofalei

domingo, 20 de maio de 2012

Dr. Tempo



Tipo, eu ainda tô lá dentro :)
 Tirinha gênia do Will Tirando

sábado, 19 de maio de 2012

Saudades de você.

E isso já me ocorreu algumas milhares de vezes.
As vezes a gente percebe e se despera logo de início, mas na maioria dos casos as coisas são assim sutis mesmo. De repente você olha para o lado e a pessoa que sempre esteve ali não está mais.

Sabe, acontece.
Não é exatamente questão de distancias físicas ou falta de tempo (realmente acredito na disposição das prioridades...) mas são aquelas malditas horas em que a vida resolve virar o barco de ponta cabeça e mudar mesmo aquilo que se considerava imutável.
E por mais naturalmente que as coisas tenham acontecido, na hora em que a ficha finalmente cair vai doer denovo. Porque dói lembrar que falta alguma coisa, mesmo que o espaço já não esteja vago.

Eu não consigo acreditar que as pessoas - mais que isso, os amigos - são substituíveis.
Não, não são. Amigos para ganharem essa nomenclatura tem de ser capazes de superar esse status. São únicos, afinal.
Mas ainda assim, podem acabar sumindo.
Mesmo que o carinho nunca mude, que o amor permaneça, as vezes eles saem da linha de prioridade e... bem, você sabe.

Aconteceu comigo também, já disse. E sei lá quantas vezes vai acontecer denovo...
Mas eu, pelo menos, nunca deixei de lembrar de cada um deles com o mesmo carinho de antes. Esse carinho de sempre. Porque uma vez real, sempre real. E mesmo com a passagem rápida, agradeço a Deus por poder tê-los (re)conhecido.

Mas então... a gente pode fazer tudo outra vez. :)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Analua

 "              Eu nunca seria capaz de esquecê-la. Faz tanto tempo, e nós nos falavamos tão pouco - nada muito além do esperado "oi, como vai" - mas ainda assim a guardei na mente como a visão de algo que nunca mais vou ser capaz de encontrar novamente.
                Analua. A mocinha engraçada, de nome alusivo, que era amiga de todos e sempre estava rindo. Nunca a vi de mal humor por muito tempo. Bastava alguém chegar, uma brincadeirinha de leve, e era como se esquecesse de todos os problemas. Tinha carinha de menina, jeito de menina e se vestia como se escolhesse a primeira roupa que visse no armário. Era bom saber que ela estaria lá, de qualquer forma. Era bom vê-la, observar como ela parecia ser tão ingenua.
                Era como se sempre esperasse o lado bom das coisas. Como se todos fossem ótimas pessoas até que provassem o contrário. Isso parecia deixá-la tão vunerável... mas ao mesmo tempo, tão linda, tão interessante - mesmo que ela duvidasse disso. E sentia inveja de como ela conseguia ser tanta coisa fazendo tão pouco...
                Comentaram comigo certa vez (com certeza achariam que eu não teria nada a falar) que ela, apesar de "bonitinha", era boba demais. Disseram que ela deveria crescer, ser mulher. E por dois segundos parei para analizar quem estava me dizendo aquilo. E no terceiro segundo me revoltei em perceber que a tal pessoa não tinha nem um terço da consciencia que aquela menina tinha da vida, que a maturidade que ele cobrava era muito pouco comparado com a imensidão da expressividade dela. Menina sim, mas com uma consciencia de mundo que ninguém poderia ser capaz de dimencionar. E, sem querer, extravazei o que pensava.
                Não pensei que tivesse sido tão incisivo, mas aparentemente fui. A moça comentadeira se retirou calada, e dias depois Analua se aproximou de mim. Rindo. Eu senti que ela queria me agradecer, de qualquer forma. E eu tive vontade de pedir que ela visse tudo o que poderia atingí-la, dos riscos que ela corria. As pessoas não eram confiáveis como ela imaginava, nunca foram. Mas não tive tempo. Ela, ainda rindo, me falou em poucas palavras:

"Eu sei bem o que sou e, sabe, ser assim foi escolha minha.
Ser diferente e me permitir ser eu mesma. Ver o mundo do MEU jeito.
Eu sou feliz assim e realmente não me abalo muito com quem tenta me fazer mudar de opnião."

                Nunca consegui esquecer o que pensei naquela hora. De como eu queria ser corajoso daquela forma também. Pouco tempo depois me mudei de cidade e nunca mais a vi, nem de longe. Mas a poucos dias atrás a encontrei na internet... ainda rindo. E nem precisava de uma foto no perfil. Até suas palavras em seus textos tão comentados sorriam. Depois de tantos anos, ela ainda é a menina bobinha que guardei em minhas lembranças. E ela ainda vai saber disso."



OBS: Eu sempre quis escrever como se fosse um garoto, mas realmente não sei se consegui (eu acho que só vou conseguir isso quando me inspirar nos meus velhos amigos). De qualquer forma, Analua tem sido meu nome predileto nos ultimos tempos. kk'

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Minha mãe.



Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.


Vinícius de Moraes

OBS: Algum tipo de homenagem muito atrazada... e Vinicius. Eu amo Vinicius!

terça-feira, 15 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

E eles expressam.

  • Aprenda a usar a tampa do vaso. Você é uma menina crescida. Se ela está levantada, abaixe-a. Vocês precisam dela abaixada, nós precisamos dela levantada. Você não nos vê reclamando por que você deixou ela abaixada.
  • Domingo = Esportes. É a mesma relação que a lua cheia tem com as mudanças na maré. Deixe estar.
  • Comprar NÃO é um esporte. E não, nunca vamos pensar nisso dessa forma.
  • Chorar é chantagem.
  • Pergunte o que você quer. Vamos ser claros nisso: Dicas sutis não funcionam! Dicas claras não funcionam! Dicas óbvias não funcionam! Apenas diga logo o que você quer.
  • Sim e Não são respostas perfeitas para praticamente todas as questões existentes.
  • Venha falar conosco a respeito de um problema somente se você quiser ajuda para resolvê-lo. Isso é o que a gente faz. Simpatia é trabalho das suas amigas
  • Uma dor de cabeça que dura 17 meses é um problema. Procure um médico.
  • Qualquer coisa que dissemos 6 meses atrás é inadmissível em um argumento. Na verdade, todos comentários tornam-se nulos e vetados após 7 dias.
  • Se você pensa que está gorda, provavelmente você esteja. Não pergunte para nós.
  • Se algo que nós dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas faz você ficar irritada e triste, nós queríamos usar a outra forma.
  • Sempre que possível, fale tudo o que você tem a falar durante os comerciais.
  • Cristóvão Colombo não precisou parar para pedir informações, e nem nós.
  • TODOS homens enxergam em apenas 16 cores, assim como as definições básicas do Windows. Pêssego, por exemplo, é uma fruta, não uma cor. Salmão é um peixe. Não fazemos idéia do que é âmbar.
  • Se perguntarmos a você se há algo de errado e você responde ‘nada‘, nós agiremos como se nada tivesse errado. Nós sabemos que você está mentindo, mas não vale a pena a discussão.
  • Se você fizer uma pergunta para a qual você não quer uma resposta, espere uma resposta que você não queria ouvir.
  • Quando precisamos sair, absolutamente tudo que você usar está bom. Sério.
  • Você possui roupas suficientes.
  • Você possui sapatos de mais.
  • Eu estou em forma. Redondo é uma forma.
  • Obrigado por ler isso; Sim, eu sei, eu terei que ir dormir na sala hoje, mas saiba você que os homens não se importam com isso, é como acampar.
OBS: Eu achei esse texto  no facebook... e vi a mulherada toda revoltada com o que leu. Bom, eu SINCERAMENTE aprendi a aceitar essas coisas e achei bem engraçado (tirei as partes estranhas rs). Deixa os caras serem felizes! Nós também não queremos ser aceitas? ENTÃO!

domingo, 13 de maio de 2012

Lições Sonoras - Fix You (Coldplay)


Quando você faz o seu melhor, mas não tem sucesso
Quando você recebe o que quer, mas não o que precisa
Quando você se sente tão cansado, mas não consegue dormir
Preso em marcha -ré
E as lágrimas escorrem pelo seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Quando você ama alguém, mas isso se desperdiça
Poderia ser pior?
Luzes vão te guiar para casa
E incendiar seus ossos
E eu vou tentar consertar você
Bem lá em cima ou lá embaixo
Quando você está apaixonado demais para desistir
Mas, se você nunca tentar, nunca saberá
Exatamente qual é o seu valor
Luzes vão te guiar para casa
E incendiar seus ossos
E eu vou tentar consertar você
Lágrimas escorrem pelo seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Lágrimas escorrem pelo seu rosto
E eu...

Luzes vão te guiar para casa
E incendiar seus ossos
E eu vou tentar consertar você

OBS: Só mais uma música linda. :)

sábado, 12 de maio de 2012

Maturidade.

Esse blog já vai fazer quatro três anos, e a conversa do comecinho da carreira continua até hoje...
Mas se antes era eu mesma que me pressionava, agora são os outros que começam a chamar minha atenção.

"Você só precisa crescer, menina!"

Há, como se fosse fácil!!
Ok, devo ter uma excelente noção de como fazer isso... mas na prática vai além de uma ação voluntária.
Por mais que eu queira, ache necessário, é uma mudança que deve começar na minha consciencia - e nela eu não mando assim tão facilmente. E será que é tão complicado entender?
NÃO me sinto mulher (no sentido evoluído da palavra), e nem tenho pressa para isso.
Sou garota porque me sinto assim, independente das responsabilidades que assumo.

Sociedade boba que não respeita nosso tempo.
E talvez mais boba seja eu que acho tão importante me integrar a ela.
E será que dá pra fazer isso sem deixar de ser quem sou? Sem me respeitar?

Garanto a quem quiser que não sou a mesma de três anos atrás. 
Se não acredita olha todas as postagens antigas e veja como era muito mais boba do que sou hoje 
E estou crescendo,  no meu tempo e do meu jeito. Forçar pra quê? Perder momentos que vou me arrepender depois de não ter vivido?
Sinceramente... me faça mudar de ideia, de verdade. 
Por que isso é tão relativo!
Minha carinha e as minhas (poucas, mas dignas) experiências de garota pode esconder atitudes de gente muito mais madura. Então, porque não tenta repensar o caso?


sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Guia do Mochileiro das Galáxias


 

              – Que diabos aconteceu?
              – Bem, o que eu estava dizendo – disse Arthur, ao lado de um pequeno laguinho com peixes ornamentais – era que a tal chave do gerador de improbabilidade ficava aqui – e, ao falar, indicava o lugar onde antes ficava a chave e agora havia um vaso com uma planta.
              – Mas onde estamos? – perguntou Ford, sentado na escada em espiral, com uma Dinamite Pangaláctica geladinha na mão.
              – Exatamente no mesmo lugar, pelo visto – disse Trillian, pois nos espelhos a seu redor de repente apareceu a mesma paisagem árida de Magrathea.
              Zaphod levantou-se de um salto.
              – Então o que aconteceu com os mísseis?
              Uma nova e surpreendente imagem apareceu nos espelhos.
              – Parece – disse Ford, hesitante – que se transformaram num vaso de petúnias e numa baleia muito espantada...
              – O fator de improbabilidade – interrompeu Eddie, que não havia mudado nem um pouco – é de oito milhões, setecentos e sessenta e sete mil, cento e vinte e oito contra um.
              Zaphod olhou para Arthur.
              – A idéia foi sua, terráqueo?
              – Bem – disse Arthur – , eu só fiz...
              – Você usou a cabeça, sabe? Grande idéia, ligar o gerador de improbabilidade por um segundo sem ativar as telas de proteção. Olhe, rapaz, você salvou as nossas vidas, sabe?
              – Ah – disse Arthur –, não foi nada...
              – Nada? – disse Zaphod. – Bem, então não se fala mais nisso.
              Computador, vamos aterrissar.
              – Mas...
              – Eu disse que não se fala mais nisso.

~ x ~
              Também não se falou mais no fato de que, contra todas as probabilidades, um cachalote havia de repente se materializado muitos quilômetros acima da superfície de um planeta estranho.
              E como não é este o meio ambiente natural das baleias em geral, a pobre e inocente criatura teve pouco tempo para se dar conta de sua identidade "enquanto" cachalote, pois logo em seguida teve de se dar conta de sua identidade "enquanto" cachalote morto.
              Segue-se um registro completo de toda a vida mental dessa criatura, do momento em que ela passou a existir até o momento em que ela deixou de existir.
              "Ah...! O que está acontecendo?, pensou o cachalote.
              Ah, desculpe, mas quem sou eu?
              Ei!
              Por que estou aqui? Qual a minha razão de ser?
              O que significa perguntar quem sou eu?
              Calma, calma, vamos ver... ah! que sensação interessante, o que é? É como... bocejar, uma cócega na minha... minha... bem, é melhor começar a dar nome às coisas para eu poder fazer algum progresso nisto que, para fins daquilo que vou chamar de discussão, vou chamar de mundo. Então vamos dizer que esta seja minha barriga.
              Bom. Ah, está ficando muito forte. E que barulhão é esse passando por aquilo que resolvi chamar de minha cabeça? Talvez um bom nome seja... vento! Será mesmo um bom nome? Que seja... talvez eu ache um nome melhor depois, quando eu descobrir pra que ele serve. Deve ser uma coisa muito importante, porque tem muito disso no mundo. Epa! Que diabo é isso? É... vamos chamar essa coisa de rabo. Isso, rabo. Epa! Eu posso mexê-lo bastante! Oba! Oba! Que barato! Não parece servir pra muita coisa, mas um dia eu descubro pra que ele serve. Bem, será que eu já tenho uma visão coerente das coisas?
              Não.
              Não faz mal. Isso é tão interessante, tanta coisa pra descobrir, tanta coisa boa por vir, estou tonto de expectativa...
              Ou será o vento?
              Realmente tem vento demais aqui, não é?
              E, puxai Que é essa coisa se aproximando de mim tão depressa? Tão depressa. Tão grande e chata e redonda, tão... tão... Merece um nome bem forte, um nome tão... tão... chão! É isso! Eis um bom nome: chão!
              Será que eu vou fazer amizade com ele? "
              E o resto – após um baque súbito e úmido – é silêncio.
 
~ x ~
             Curiosamente, a única coisa que passou pela mente do vaso de petúnias ao cair foi: "Ah, não, outra vez!" Muitas pessoas meditaram sobre esse fato e concluíram que, se soubéssemos exatamente por que o vaso de petúnias pensou isso, saberíamos muito mais a respeito da natureza do Universo do que sabemos atualmente.


 
OBS: E esse é o meu trecho predileto no livro e no filme (que é bem diferente do livro, mas ao mesmo tempo a mesma coisa só que compactada... e com um toquezinho de emoção, drama, romédia, comédia a mais. Eu não sei, curti os dois - livro e filme). É aquele da trilogia de cinco, e só o primeiro. Fiquei muito fã... agora sou muito mais migo! kkkk'

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Transliteração


"Descostrução do substantivo para a transliteração adequada de acordo com o momento ou situação." 

SENTIMENTOS.
SENTIMENTO...
SENTIM.........
SENTI..........
SENTIR MENOS

[1. Determinantemente, as vezes a transliteração seria perfeitamente adequada.]



domingo, 6 de maio de 2012

Crescer?




"É, também estou começando a achar que seja..."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Tenho algo a dizer.


 
Eu, infelizmente, não consigo falar muita coisa... diante de algo que fala tudo.
 
"Mas me ajude a não esquecer na escuridão das coisas que eu acreditei na luz"

quarta-feira, 2 de maio de 2012

De mim.


"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
 O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
Charles Chaplin

terça-feira, 1 de maio de 2012

Motor Imóvel.


          Um dia ela acordou - duas vezes.  Enquanto abria os olhos e esperava eles se habituarem com a claridade, uma nova luz começou a brilhar dentro dela mesma. De repente, de uma só vez, toda a certeza sobre uma velha verdade tomou conta da sua mente e do seu coração. De uma só vez ela se deu conta de que sempre soube, mas que nunca havia tomado consciência da importância daquela descoberta. Ela era dona do seu mundo.
              Seja de onde tenha vindo aquele poder, enfim ele era seu. E não importava os que pensavam, ou diziam, ou as conclusões que a forçavam a ter... acima de tudo aquilo, ainda havia o que ela quisesse ser. No fim das contas, quando o assunto era si mesma, era sempre a sua vontade. Levantou-se da cama, e enquanto escovava os dentes pensou se ela realmente era o que queria. Não demorou muito para concluir. Não era. Tantas coisas fazia só mesmo porque era o que os outros queriam, sugeriam, sonhavam... Não que não fosse feliz, mas tantas as coisas deixou de fazer - e até mesmo sonhar - por se prender ao que diziam. E tudo porque? Afinal, quem sofria as consequências? Valeu a pena até agora?
              Valeu?
              Talvez ela sequer pudesse ter tido a chance de...
            O primeiro gole de café enquanto olhava o relógio. Estava atrasada. E quem tinha marcado o horário afinal? As vezes tudo ficava tão chato. Se ela pudesse... a buzina do carro reafirmava o atraso. Um pouco mais de correria e lá estava ela, fora de casa. E no que pensava mesmo? Algum sonho bom, com certeza. Pena que nunca se lembra deles.