terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Um texto desajeitado que me mostrou como ser eu.


Cá estou eu, no alto dos meus 23 anos recém completados e com toda a falta de completude que me acompanha desde que me lembro (rs).
Não é por mal... Sempre tive dificuldades em me ajustar e sempre me senti como a pecinha que não me encaixava. Mas também isso me trouxe boas consequencias.

Acho que o motivo é minha lentidão em processar todos os fatos.
Não aceito ter minhas ideias processadas por ninguém, então quem não entende não me aceita.
A uns dez anos atrás eu era a única que não via graça do Júnior irmão da Sandy (e hoje todas as minhas coleguinhas devem me dar razão). A uns cinco, eu era a que fazia pouca questão em vestir as roupas da moda. A uns dois, a única mulher com cara (e comportamento) de moleque na empresa. E a uns dois minutos atrás percebi que em relação as esquisitices... passaram-se as estações, nada mudou.
E isso é tão reconfortante!

23 anos, e eu ainda me sinto uma boa menina que ainda aceita de presente um lindo livro de colorir (mas tem que ser com aquela caixa de lápis de cor massa da Faber Castel!). Mas dessa vez sou também mulher que finalmente começou a entender o que é, o que faz e o que pode fazer para melhorar.
Com todas as ligações e rupturas que tive na vida - entre outras pessoas e comigo mesma - fui construindo e desmoronando essa criatura desajeitada. Que, ainda que desajustada, sabe que um dia terá o seu lugar já preparado.Afinal, meu lugar nunca foi aqui.

P.S.: Saudades desse blog... rs

Um comentário:

Marvim disse...

Saudd de ler tuas coisa aqui :P