quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Post Flash: Galáxia Particular.

Não, mesmo olhando pro céu, mesmo sentindo o arrepio das estações que passam, eu não tenho uma noção natural de como a terra se move e como a lua vai e vem.
Ainda assim aqui, parada, sou obrigada a segurar as náuseas das voltas que dou e que a vida me dá.
Numa rotina de satélites que tenho e do pequeno satélite que sou, por pouco não me perco nessa via láctea de momentos, sentimentos e sensações que me movem e me tornam.
As voltas do dia-a-dia, todos iguais, mesmo acordar e dormir, mesmo tic-tac do relógio, mesmo sono.
As demolições e reconstruções que me machucam e me fazem crescer.
Os desencontros, as desavenças, as mágoas e frustrações... e os sorrisos expontaneos que brotam por qualquer motivo, fazendo minha fênix resurgir, insistente.
Tantas voltas e ainda tanto a aprender.

Eu sei quem me move.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vão me julgar


Eu sei lá.
Só que eu não vejo graça em saber o nome de todas as lojas de roupa e sapato do shopping.
Quando preciso de alguma coisa, vou naquela de sempre (a mais barata, de preferencia) e compro.
Também não aprecio me debruçar sobre o leque de cores dos batons de uma loja e escolher a cor da moda que combina com a minha pele... quando eu quiser uma cor diferente (pode ser azul) eu dou um jeito de ficar do jeito que gosto.
Eu gosto de maquiagem e cada dia que passa gosto menos.
Se o preço é eu não ter jeito de menininha, fazer o quê?

E a vida inteira me disseram que os dias mais felizes da minha vida seriam a formatura, o casamento e o nascimento de um filho.
Apesar de não poder comentar sobre o último, tenho criado pontos de vista diferentes sobre esses momentos.
Conseguir terminar um curso de quatro anos é tão recompensador... me ajudou a definir uma boa profissão pra mim e hoje posso dizer que tenho meu próprio dinheiro. Dinheiro esse que é suado e não tenho vontade de gastar numa coisa tão passageira quanto uma festa, desculpa.
Vão-se os brilhos, fica a experiência, as amizades, o conhecimento. Prefiro o ativo permanente.
Quanto ao casamento, porque uma festa fenomenal se o mais importante é tão simples?
Encontrar um amigo, parceiro, um porto é realmente um fato a ser comemorado... mas muito mais especial que a festa e os noivinhos do bolo são os dias que viveremos juntos.
As conquistas do dia a dia, o aprendizado mútuo, essas coisas que Deus dá de graça (e pela graça) pra gente. O amor que sentimos não se define no número de convidados, ou no preço do buffet. Então pra quê tudo isso?

A vida é mais do que a gente publica. É mais do que as fotos e vídeos que postamos nas redes sociais da vida... porque rede vazia não alimenta ninguém.
Na voz do meu Mestre, posso recolher os melhores presentes, encontrar amigos valiosos e sorrisos verdadeiros. Mesmo que eu não seja a mais linda, rica ou glamourosa. Eu sei que tenho o meu valor, porque meu barco está sempre cheio.

Talvez eu esteja certa, não é?

sábado, 2 de agosto de 2014

Lições Sonoras - Entrega (Daniela Araújo)




E mesmo estando no caminho eu posso me perder a ponto de nem perceber
O bem que eu quero, não faço
O mal que não quero, faço e refaço

Mas chega o dia em que a gente decide não insistir nos mesmos erros
É quando a gente percebe que o tempo não esperou, que o passado não se consertou
Quando eu esperei em alguém perfeito de presente, eu ganhei um espelho
E agora lava-me, purifica-me! Sei que tudo que eu quero está em Ti

Eu me entrego... Sem reservas eu me entrego, eu me entrego por completo

E mesmo estando no caminho eu posso me juntar ao "acusador"
Fazendo de aparências minha religião, criando guerra em nome da razão
Vivendo de verdades incompletas em nome de um passado, de uma tradição
É quando a gente percebe que não estamos certos, que, na verdade, nós estamos cegos
Mas quando esperei em alguém perfeito eu vi o Seu reflexo em mim Sem defeito
E agora usa-me, vivifica-me! Vem terminar a Tua boa obra em mim!

Eu me entrego... Sem reservas eu me entrego, eu me entrego por completo

Eu posso fazer tempestades mesmo com o sol a pino, ponho todo o universo na linha quando eu rimo
Meus pecados crescerão enquanto eu alimentá-los! Pois demônios que eu crio, só eu posso calá-los
Por que minha mão que é curta para ajudar o infeliz se estica para julgar e lembrar o que a Bíblia diz?
Será que é de Deus o crente orar assim: "Que a Lei seja sobre eles, e a graça sobre mim"?
Vitória sobre os inimigos! Inimigos são quem? Se os cristãos não deviam querer o mal de ninguém
Se o único inimigo que a Bíblia aponta Jesus venceu na cruz (me diz) com quem "cê" luta contra
Será que é seu vizinho? Será que é seu patrão? Será outro caminho? Outra religião? Não!
Você gosta de poder, cê gosta é de julgar! Tudo que você gosta o diabo tem pra te dar
Pois você quer aquilo que Jesus negou ao ser tentado, quer os reinos desse mundo,
Eu sei, você já tá prostrado
Se Deus perguntasse o que eu acho eu diria: Perdão, Senhor! Lúcifer refez a proposta e a gente aceitou
Se Cristo pedisse um conselho eu diria: Fica aí! A oferta que cê rejeitou, foi aceita por aqui
Se Deus perguntasse o que houve eu diria: Ouve aí! Os homens inventaram outro Cristo por aqui!

Eu me entrego... Sem reservas eu me entrego, eu me entrego por completo

OBS: Não é só porque eu pirei (eu e um monte de gente) na primeira vez que ouvi essa música, nem porque Dani realmente conseguiu abrangir tanta qualidade de estilos diferentes num só cd. É porque a mensagem que essa música - e praticamente todo o álbum - traz falou demais comigo. Sobre a noção que eu devo ter da minha inferioridade e como isso afeta a visão que eu tenho do meu próximo.

Misericórdia, Senhor!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Tic.


       Dia desses me olhei no espelho e, além da maquiagem borrada, reparei num relógio estranho que marcava um tempo descompassado. Sem números e com ponteiros demais, marcava e remarcava o tempo de uma forma quase incompreensível. Alguns ponteiros eram de movimento quase imperceptível; outros mal se podiam controlar. E em meio a tantas voltas, o zumbido do relógio tilintava num som familiar. O som vinha de mim. No lugar do "tic-tac", o "tum tum" do coração.
   Me peguei notando pequenos detalhes. Como, apesar de aparentemente novo, estava gasto e corroído. Parecia ter sofrido algumas quedas, haviam alguns arranhões, mas ainda era um aparelho admirável. Por um tempo pensei que houvesse saído do futuro, já que nunca havia visto nada igual... mas não. Seu tempo era o de agora, mas sua órbita era improvável. Não era possível programar uma rotina através dele, como se faz com relógios comuns. Seu descompasso o tornava imprevisível. Provavelmente marcava apenas a hora do inesperado.
     Enquanto olhava, me vieram à mente as sensações ruins que meu peito carregava. A tristeza de sonhos não realizados, o lamentar das falsas expectativas, o arrependimento e dores de cicatrizes que ainda doiam. Senti o peso dos meus pecados. Me veio o amargor de pensar que não vivi como deveria... que gastei minha tão recente juventude pensando em coisas que não me realizavam. O relógio pareceu correr mais rápido. Me veio o medo de que se quebrasse, de que parasse de repente e o tempo acabasse.
   Num ímpeto, fechei os olhos. Família. Amor. Amigos, mesmo que poucos. Misericórdia de um Deus. Senti parte do peso ceder e cheguei a sorrir. Trabalho, me garantia ter o pouco que tinha. O suficiente. Irmãos, mesmo sem laço sanguíneo. Amor. Amor... lembrar do amor que tenho guardado no peito era o que fazia meu coração se acalmar. E o relógio, como numa dança, o acompanhava. E mesmo de olhos fechados, aos poucos podia sentir que seu descompasso ia fazendo cada vez mais sentido.
     Mas talvez eu tenha caído no sono.
    Ao abrir os olhos, não havia nada no espelho além de um reflexo raso. 
    E o calor no peito me fez perceber que rasa assim também é a minha vida. Porque não posso prever o futuro que me espera, nem posso garantir quem chegará a alcançá-lo. 
E o que eu sou no meio de tudo isso?
Talvez seja o som do relógio que bate.
Talvez o cruzar de ponteiros inexplicáveis.
De uma coisa eu sei.
Sou pelo compasso de um Relojoeiro que me traz sentido.


quarta-feira, 14 de maio de 2014

O amor que a gente sabe.



Talvez o fato mais curioso seja tanta gente questionar "que tipo de namoro é o nosso".
Porque, apesar de discretos, nos declaramos um ao outro todos os dias. Sempre. E tantas vezes.
Nossas palavras sempre foram simples, mas cheias de carinho. E pra quê mais?

Nós dois sabemos o peso das nossas promessas. Mais do que juras de amor, são o nosso compromisso. Um com o outro.
E eu não perdi a mania de te contar todos os segredos e confessar todos os problemas. Graças a Deus, você também não.
E, para mim, nossa cumplicidade vai gerando esse amor genuíno que afasta pra longe as tais sombras de dúvida.
Te conhecendo bem, eu te aprendo. Aprendo a entender como você é, e fortalecer o meu amor.
Aprendo a te amar sabendo seus defeitos, suas manias, teimosias e chatices. 
E depois desses anos, você continua sendo diferente de todos os outros caras que eu já conheci.
Não, não é pelas qualidades que talvez você imagine... é porque quando eu achava que estava sozinha, descobri você ao meu lado. Você era o único.

Bom, quanto a mim, eu sei bem que não é todo mundo que me suporta... mas parece mesmo que você descobriu como equalizar meus defeitos direitinho.
Você que já aprendeu a reconhecer meu tom de voz, meu olhar e até mesmo a forma como me posiciono.
Você que me acrescenta, me edifica, me questiona, e me desperta, quase todos os dias.

Meu desejo? Te fazer feliz, do tanto que você me faz.
Do tanto que sempre me fez, desde o bendito dia em que nos tornamos amigos.

E Deus sempre fez tudo assim, direitinho.
E Ele sabe bem do que estamos falando.

Você é o meu presente.
Porque mesmo já tendo te dito tudo isso tantas outras vezes em tantos outros textos de amor, cada palavra me parece cada vez mais atual, nova. Como se tivesse que ser assim, renovado a cada dia.
Sou melhor contigo, gordo.

Eu te amo.


terça-feira, 13 de maio de 2014

Caixa de Entrada (1)



Tem dias em que tudo o que a gente quer é abrir a caixa de email e encontrar uma mensagem nova.
Qualquer coisa além das propagandas automáticas e as rotinas chatas do trabalho.
Alguma coisa que me desperte, por 2 segundos, 2 minutos, 2 horas...
Alguma coisa que me vire de ponta cabeça, mais uma vez. Ou que, sem que eu ainda perceba a necessidade, coloque as coisas de volta no lugar.
Tem dias em que a gente precisa atualizar a página e descobrir que tem uma postagem nova.
Com uma novidade animadora, com um texto inspirador, com uma descoberta oculta que amedronte um pouco - só um pouco.
Ai, esses dias que tudo o que eu espero é um 'sms' curtinho me chamando no celular.
Uma lembrança, brincadeira, demonstração de carinho, aquela palavra particular que só eu entendo.

Mas nesses dias, geralmente, o mundo é mudo.
Nada me espera, nada me busca, nada me desajusta ou me encaixa.
Nas páginas meladas de tédio, eu procuro alguma coisa a ser dita... e me emudeço também.

Engraçado como a gente é reflexo do mundo que reflete a gente.

Porque meu anseio, lá no fundo, é a minha vontade de ser novidade na vida de alguém.
E nem precisa ser alguém novo.
É a voz da minha saudade, do meu carinho, da minha vontade de voltar a ficar junto, mesmo que distante.

Mas e ai, o que eu faço?
Sou eu o email, a postagem, a mensagem, sou eu o meu amor?

Poxa, que vida chata.
Quem dera eu ansear por mais.

sábado, 10 de maio de 2014

Mal interno.



Era mais um dia comum. Rotinas comuns. Sorrisos comuns.
E nas primeiras horas eu sequer me lembrava de sua infeliz existencia. Não me lembrava que as atitudes de um passado próximo lhe convocariam para o meu presente. E como saber? Você não avisa, simplesmente vem.
Foi assim, nessa sua mania de me atingir dum jeito inesperado, que as palpitações acusaram que você havia chegado. A inquietude me remoia por dentro, e o meu rosto tentava manifestar uma velha tranquilidade que não existia. E por mais que eu resistisse, que eu me negasse, que eu te evitasse, em minutos me levantei em função do seu pedido.
No nosso lugar secreto, me deixei levar. E, surpreendentemente, vi se esvair de mim toda a agonia, todo o peso. E ainda que o sofrimento me aflingisse, a dor era necessária.
Meus braços cederam, minhas pernas tremiam, e aos poucos perdia as forças.
E ao fim de tudo, quando enfim você se foi, me restou o vazio.
O vazio que eu precisava.

Nos olhos, se encontrava de volta a antiga paisagem.
Na mente, uma amnésia proposital.
Mas no ar sua marca ainda ardia latente.
Até o dia em que resolva voltar.

E esta é a história sobre quando eu comi demais na noite anterior e sofri com a diarreia severa do dia seguinte... é complicado, viu?!

sábado, 29 de março de 2014

Sociedade do Medo.


O seu único desejo, era viver, crescer e descobrir o que o futuro traria por si só.
Mas não seria uma simples questão de respirar e seguir em frente. Porque a civilização se tornou o lar de uma sobrevivência absurda, sem o minimo direito de resistência. Sem o direito de se enxergar numa guerra. Sem o direito de se defender ou recuar.
Ao olhar à tv, ou para a janela de casa, recebe na cara um terrorismo que parece distante e, ao mesmo tempo, perto demais.
Então você se esquece, acorda pela manhã, pensa positivo - "essas coisas não aconteceriam comigo" - e... você não precisa sair de casa. Porque não há lugar seguro. Não momento propício.
Ao esperar alguém do lado de fora, a loucura de alguém não lhe permitiu uma escolha.
Ao chorar em uma situação assustadora, sequer o clamor de sua mãe impediu que um ato absurdo o calasse.
Ao sair para encontrar amigos, a cegueira infernal de um infeliz tirou dela grande parte de sua dignidade e privacidade.

E a culpa de quem? Por causa de quem? E fazer o quê?
Sei que somos alvos ambulantes, quase esperando ser atingidos. E a troco de quê?
Estatísticas dramáticas que te consomem e te reduzem a nada.

E se não esperar em Deus, esperar em quem?
Misericórdia.
E luto.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O presente que eu te dei.




Era uma lembrança singela, eu havia te dito. Uma dessas que a gente vê na vitrine enquanto caminha na rua, e tem um insight repentino que te traz aquela pessoa à mente. Comprei sem pensar muito, e provavelmente tenha demorado demais escolhendo uma embalagem bonita para você. Sei que você aprecia o cuidado com que as coisas são preparadas, e gostava de observar o seu jeito - com o máximo de delicadeza que tinha - de tirar pedacinho por pedacinho até que o real presente se revelasse.
E talvez você não saiba, mas são essas pequenas atitudes que me ensinam mais sobre você.
Na caixinha finalmente encontrada, vi sua expressão de dúvida quando viu a pequena boneca translúcida que encontrara. 
"Uma boneca? Para mim?" 
"Presente não se questiona, se recebe" foi o que eu disse. E eu sei que você não entendeu. Mas me sorriu e a observou novamente, com cuidado. Era pequena, como uma joia, e havia sido habilmente moldada, a ponto de vários detalhes se destacarem em sua transparencia. Os cabelos, olhos, boca, nariz, o corpinho com os braços abertos, que pareciam se romper mesmo se uma leve brisa os encontrasse.

Percebi que ficou preocupado. Você disse que iria guardar com carinho, na caixa e em um lugar onde não corresse o risco de cair, o que claramente significaria ficar bem longe do seu destrambelhado caminho. Eu sei que sua intensão era proteger o seu novo presente, e evitar que eu me magoasse com uma possível descuido seu. E eu ri, achando graça do brilho que vi em seus olhos. O mesmo brilho que eles fazem enquanto se voltam para mim.

A bonequinha poderia ficar suspensa por um cordão e cumprir seu papel de prisma. Podia irradiar cores pela sua casa, e dançar despreocupada em resposta à brisa do vento. Não, ela não se quebraria.
Mas você teve medo, como previ.

E quanta coisa se perdeu, quanto brilho te escapou, por sentir medo por mim.
Mas um dia você entende, eu sei, e aprende. Aprende que há muito mais força em mim, e mais encanto no presente. Que a minha embalagem, os embrulhos dos quais uma vez já me enfeitei, você já desfez muito bem.

Agora confia.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Diário de Viagem - Retrospectiva 2013



Ai, esse ano bateu preguiça.
Preguiça de voltar atrás e relembrar tudo porque até o dia 31/12 tudo o que conseguia pensar era em como eu estava cansada... pois bem, nada mais justo para retratar o ano que passou.

Porque 2013 foi um ano muito especial sim, mas também muito estressante.
Porque toda a rebeldia que eu resguardei durante a adolescência floresceu e se direcionou toda para os problemas aparentes da faculdade... ai 2013 foi o pior ano acadêmico de todos, mesmo conseguindo uma média legal na maioria das matérias. Nunca me senti tão feliz em estar de férias! kkk' O que é extremamente curioso, uma vez que eu costumava sentir saudades (a última retrospectiva deixava isso bem claro). Hoje já não sou tão harmoniosa e ganhei fama de encrenqueira, mas vou tentar melhorar... afinal É O ÚLTIMO ANO (glória a Deus, aleluia!). Claro que vai ser tensa toda a história de TCC, mas vou tentar focar no lado positivo.

 Mas, como eu disse antes, foi um ano muito especial.
Porque Deus me permitiu descobrir coisas novas, e viver experiencias maravilhosas! No bom e velho (e cansativo) lado profissional, mudei de serviço 3 vezes! kkkkkkk' E começou sofrido, mas enfim pude a oportunidade de assinar minha carteira! Na área que eu gosto, com gente legal e maravilhosamente do jeito que eu pedi quando saí da AR: setor fiscal de um indústria. E foi muito importante toda essa fase de transição... aprendi que não existe empresa perfeita, e que devo manter minha humildade mas sempre me posicionando de forma que não fique para trás. É! Mundo capitalista, meu caro!
Mundo capitalista e moça virando gente grande.
Não é fácil essa coisa toda. É tudo tão corrido e as vezes a cabeça dá um nó... mas desse jeito eu me permito sonhar também. Sonhar em finalmente me virar e conseguir conquistar algumas coisas pra mim.

Isso também acabou me afastando daquela vida legal que eu tinha... passei a ter menos contato com gente que tanto gostava, mas o carinho, a admiração não se isentaram em mim. Vou ver se dou um jeito de voltar às boas de vez em quando...

E agora eu também sou namorada de alguém! \o/
Assim, de surpresa, ele veio e consegue me fazer feliz de forma mais que crescente e de um jeito que eu nunca fui antes. De fato, ele encheu esse ano passado de sorrisos... e me enche de esperanças de anos futuros ainda mais incríveis. Blz, que feliz ele sempre me fez, mas ele também sempre foi especialista em me fazer surpresas agradáveis (incríveis mesmo).

E no saldo final, pela misericórdia de Deus, o resultado foi positivo.
Apesar das olheiras, da cara de cansada, e do emburramento eventual, cresci e fui feliz.
Perdi o medo de escuro e estou ganhando coragem para enfrentar a claridade do dia a dia.
Ainda levanto cedinho de manhã pensando em alguma brincadeira que faça valer a risada do dia.
Ainda amo e sinto tudo de bom que sentia, mas agora com raizes mais firmadas.
E com todas as dificuldades vou reaprendendo a caminhar, tentando guardar o mesmo coração de menina, tentando formar a cabeça de uma mulher.

Eu sei, eu sei, é só o começo... que venha o novo! :)