sábado, 29 de dezembro de 2012

Diário de Viagem - Retrospectiva 2012.


"Certo. A gente só percebe que cresce depois que olha pra trás.
Vira assim, de cantinho, como quem não quer voltar, mas se delicia com as lembranças boas que veem à tona. E quando voltam aqueles momentos que não foram tão bons assim, conseguimos sorrir ao lembrar que agora são um pouco mais que águas passadas... porque apesar de distantes, eles nos acrescentaram, e muito.
Mas a gente também entende melhor as coisas quando olha para os lados.
Quando nota que nessa vida não se pode ficar bem sozinho. Bons mesmo são aqueles sorrisos que nasceram para ser compartilhados, e divulgados em alto e bom tom. Bom mesmo é sentir as marcas das horas dispensadas em situações bobas e não planejadas, que refrescam a mente e alegram o coração. Bom mesmo é ganhar e renovar amizades, fazer florescer amores e sentir que foi capaz de marcar a vida de alguém.
Até que enfim olhamos pra cima, e lembramos a partir de onde tudo aconteceu.
E então aquela gratidão gostosa nasce no peito e toda uma vontade incontrolável de sorrir ao se lembrar do quanto somos bem aventurados em ter, talvez não tudo que se queira, mas tudo o que é preciso. Bem aventurados em ser e crescer sendo quem somos. Em olhar pra dentro de si e encontrar alguém que nos agrade.

2012 foi um ano de redescobertas, e as águas do rio já não são as mesmas da visita anterior. E é isso o que mais nos enriquece.
Porque datas são mera burocracia de calendário... Mas quem somos permanece e se perpetua."




Chega aquela hora em que a gente faz a viagem de volta pra fazer lembrar o que o antigo ano novo nos trouxe. E dessa vez minha história veio mais recheada de bons sorrisos. Vai ser bom voltar.

2012 foi um ano engraçado, sabe.
Conheci, descobri, reafirmei, desconstruí e amadureci. Tudo ao seu tempo, de uma vez só e de forma muito evidente. Fica complicado resumir tudo assim, mas eu preciso tentar.

Porque esse ano finalmente me confirmei como profissional. Ok, ainda não sou A PROFISSIONAL... mas que fique registrado que desde 2 de Maio desse ano eu dei o meu primeiro passo. Foi e tem sido muito, muito especial. Aprendi o que é ser contadora e sim, me apaixonei. Dei adeus às inseguranças e sigo firme no curso que, cada dia mais, tenho a confirmação de que foi o que o Senhor já tinha preparado pra mim. Porque continuo feliz naquela faculdade, ainda mais próxima dos meus colegas/família e encontrando ainda outras pessoas especiais por lá. Há, não dá pra esquecer a FTC MESMO. kkkkkkkkk' Fiz até a minha primeira final... mas eu não preciso me lembrar disso.

Ah... eu conheci pessoas maravilhosas. Esse blog que o diga. Porque graças a eles as coisas aqui acabaram mudando também. Amigos novos, que saíram eu até hoje não sei de onde, e que fizeram o meu ano infinitamente mais delicioso (Nossa! Mesmo com tudo, teria sido um saco sem vocês!). Amigos que pegaram a fila da distribuição de talentos no mínimos umas 189 vezes e que me ensinaram a ver até as coisas que eu faço de um jeito diferente. Ninguém ainda conseguiu me convencer a cantar (Raisa bem que tenta), mas tomei mais tento das loucuras que escrevo. As pessoas gostam! E eu, mesmo sem entender, fico feliz com isso! Então, meu queridíssimo blog também teve um papel importante.
Aproveito para declarar todo o meu amor aos meus bons e velhos amigos... esses que deixam os anos passar, mas não permitem que nosso amor se modifique (bem, talvez cresça um cado a cada vez). Amo, amo muito todos eles. E como amo...

E na parte da desconstrução, sigo por aí. Quebrei muita cabeça pra chegar num estágio que eu sei que ainda não é o final, mas é um começo. Minhas manias xiítas ficaram para trás, ou pelo menos 85% delas. Mas ainda penso no que os outros vão dizer e ainda sinto a maldita mania de perseguição. Pelo menos sou consciente... espero que isso acabe logo. 
Durante todo o processo pensei em tanta coisa... desde absurdos à coisas que guardo comigo até agora.
Senti sentimentos novos, antigos, e até mesmos alguns que nunca deixei de sentir, mas que se intensificaram, se tornaram diferentes.

Comecei a prestar atenção nos olhares e voltei a desconfiar enquanto sustento a cara de desentendida.
E ainda assim tive que aprender a crescer. O grande problema com essa parte é que é o tipo de coisa que só se percebe realmente depois de algum tempo, quando você se toca que finalmente aconteceu. Então sabe Deus em qual retrospectiva eu vou poder dizer alguma coisa do tipo... Só que ao mesmo tempo insisto em querer alguma coisa desse jeito bobo/desentendido meu permaneça. Não sou como os outros e não espero acabar me tornando. Então, desculpa sociedade!

Vamo parar de falar bobagem.
Esse ano também foi tempo de novidade... Igreja nova (literalmente) e novos desafios! Foi interessante acompanhar essa nova fase do ministério dos meus pais. E ainda sendo tudo mais complicado, cheio de novidades e desafios, tem sido TÃO BOM respirar um ar novo! Porque Deus sabe o que eu passava ao entrar numa... tá, deixa pra lá. Tem sido ótimo, é o que importa.

Esse ano houveram menos crises, graças a Deus. Em compensação, alguma coisa como uma fobia estranha... Mas no fim, quando chega a hora da apuração dos dados e do fechamento do balanço, o meu coração super confirma o saldo positivo.

2012 termina chato pra mim (queria estar na estrada), mas se concretiza muito lindamente.
Porque não, o mundo não acabou. E eu estou feliz.

E se esse é o só o começo... que venha 2013! :) 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Óculos Sutil


Foi quando se olharam nos olhos que a menina caiu em si e esboçou aquele sorriso.
Provavelmente pela primeira vez em muito tempo ela havia visto a si mesma por um segundo. E a cegueira se guardou para os detalhes desinteressantes. Porque por fora não havia nada em comum.
O jeito, o corpo, a face, o mimo, o vocabulário, a cultura em nada se batiam. E até mesmo o nada que poderia ser compartilhado era de fato real. Após algumas palavras trocadas e depois de muito silêncio recíproco, os dois se olharam e se entenderam.

Ele viu todo aquele encantamento de quem, apesar de não sugerir aos primeiros sentidos, estava passiva a machucar e a fazer sofrer qualquer pessoa que por um instante negasse o poder que ela tinha. Tão pequena, tão jovem e tão linda... tão determinada e confiante. Suas certezas pareciam irresistíveis. O fogo nos olhos mostrava que não havia meio termo. Que fosse pago o preço que fosse para mostrar (e reafirmar) o que era e quem era. Ou, no mínimo, quem gostaria de ser.

Ela viu o mesmo moleque que nunca havia deixado de ser. Aquele que sempre pareceu ser o seu maior defeito de repente tomou forma de uma agradável qualidade. E todo esse astral positivo, de quem só quer dar qualquer sentido para a vida, o envolvia de forma descompromissada e ao mesmo tempo séria. Porque enfim entendeu que ele não seria capaz de querer o mal de alguém, principalmente de alguma mulher. Mas se havia alguma chance, alguma oportunidade de sorrir e fazer sorrir outro alguém, então porque não?! E todos sabíamos o quanto parecia bobo, mas lá no fundo o cara convicto era apenas um rapaz ingênuo. Não puro, mas ingênuo. Um pouco tolo, talvez. Mas não haveria lição difícil que a vida lhe ensinasse. Ele aprenderia rápido, as penas não seriam tão duras assim.

Se encantaram. Sorriram e esperaram.
E aquele adeus pequeno, curto, mas convicto    daquele jeito que só faz quem já está de bem    floresceu em cima do túmulo de mais um relacionamento. Partiram como bons amigos que eram e que sempre foram. Mantiveram as lembranças boas antes que as ruins contaminassem o que poderia ser aproveitado. E facilitaram a vida um do outro.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
Cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez, ou sem sentido)
Para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
Novo
Até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber 'champanha' ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas,
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lições Sonoras - Feeling Good (Nina Simone)



Pássaros voando alto, você sabe como me sinto
Sol no céu,você sabe como me sinto
Briza passando,você sabe como me sinto
É um novo amanhecer
É um novo dia
É uma nova vida
Pra mim...
E estou me sentindo bem

Peixe no mar, você sabe como me sinto
Rio correndo livre, você sabe como me sinto
Florescer na árvore,você sabe como me sinto
Libélula ao Sol,você sabe o que eu quero dizer, não sabe?
Borboletas se divertindo, você sabe o que eu quero dizer
Adormecer em paz ao fim do dia
Isso que eu quero dizer!

E este velho mundo é um novo mundo
E um corajoso mundo
Pra mim

Estrelas quando brilham, você sabe como me sinto
Aroma do pinheiro, você sabe como me sinto
Oh a liberdade é minha
E eu sei como me sinto



OBS: Mas até a letra é coisa de diva... kkk' Essa música altamente na minha cabeça. Graças à Carly! *-*

domingo, 16 de dezembro de 2012

Meus meninos.

De todas as coisas, momentos e pessoas pelos quais passei, não posso me esquecer seriamente daqueles que me transformaram nessa tragédia romana que me tornei (eu tenho que rir enquanto escrevo). Não, não é uma verdade literal, mas ainda assim uma verdade. Lembro muito pouco da minha vida antes de conhecê-los      isso acontece de vez em quando em relação a algumas pessoas      mas tenho quase certeza que antes era alguma coisa parecida com "menininha boba, fofa e carinhosa que amava a tudo e a todos sem exceção". 
Bom, é claro que as coisas não mudaram tanto assim. Mas mudaram.
Lembro do dia em que entrei na sala de aula (porque eu não tinha dinheiro pro lanche e não tinha colegas/amigos dispostos a dividir alguma coisa comigo) achando que ficaria melhor sozinha. Ao ver o carinha esquisito sentado na minha cadeira, tive certeza de que não seria possível. Sem fazer questão do lugar ou de encrenca, peguei minha bolsa e sentei em outro lugar, tudo em silêncio. Foi então que o infeliz se levantou, rindo, e sentou do meu lado "Tem problema você pegar um lanche pra mim na cantina?". Eu devia mesmo ter cara de idiota. Eu até pensei em fazer alguma careta, mas eu já disse que era bobinha demais. Sorri e perguntei o porquê. "Estou esperando alguém, não posso sair" e enquanto respondia, me passava uma nota de R$10. Não questionei o valor alto, ele não devia ter troco. Eu era a única pobre da sala, de qualquer forma. Perguntei o que queria, fui até a cantina e voltei, com o lanche e com o troco. E, adivinhem, só tinha o infeliz na sala. Fiquei com raiva, mas engoli o sapo. 
"Cadê o seu? Não deu tempo de engolir tudo, não é possível!"
"Meu o quê?"
"Eu te dei R$10. Dava pra você e pra mim!"
"Mas você não disse nada"
"Não achei que precisasse..."
"Desculpa, eu não ia pegar seu dinheiro assim."
"Tá, mas o troco é seu."
Eu aceitando dinheiro de estranhos? Definitivamente ele era estranho. E o pior é que todos na sala achavam que a gente se parecia (até hoje devem pensar que a gente armava pra dizer que não eramos irmãos de verdade). E, no fim das contas, ele voltou a falar comigo no dia seguinte. E no outro. E no outro.
Dias depois as coisas em comum apareceram, as diferenças ainda mais. A revolta por saber que eu só ouvia Oficina G3 e o prazer em me mostrar o som pesado que curtia. E eu curti também. Pouco tempo depois nos tornamos num pequeno bando, e eu era a única garota. A garota que ganhou na escola a fama de "sapatão" e ao mesmo tempo de "periguete", e que no fim das contas era só a "doidona" mesmo.
E ao longo de alguns meses, me permiti todas as traquinagens sadias que nunca tinha feito na vida! Tirar onda da inspetora, ouvir música alta nos intervalos, fazer piada dos outros, arranjar "namoradas" pros amigos, fazer apostas bobas e ganhar sempre, falta uma aula ou outra pra assistir algum lançamento no cinema. E eles me ensinaram a tirar proveito da carinha de boba, a me defender me fazendo de desentendida, a rir dos meninos, a nunca acreditar que é verdade, e a fazer de tudo pra ser superior aos meros sentimentos ("não a todos, só aos meros!"). De tudo muito pouco se aproveita, é verdade, mas no meio da bagunça, aprendi a chorar de rir, a ser espontaneamente engraçada do jeito mais bobo, e a ser uma amiga melhor... ou pelo menos uma amiga qualquer. Porque eles foram minha primeira referencia de amizade. E foram eles que me transformam em muito do que sou hoje, com as qualidades e os muitos defeitos.

Meus meninos. Esses que me divirto em fingir não conhecer (mas eu já to enjoando dessa brincadeira) e que  estão sempre disponíveis quando preciso de alguma zoação extra.

Eu não me lembro de ter dito alguma vez. Mas, é, eu amo vocês. 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Sem indireta, para endireitar - Por Ruleandson do Carmo





Digite aqui uma indireta para alguém.

Poderia ser a frase de abertura de qualquer atual site de redes sociais. Mas mais do que isso poderia ser a frase que a gente anda colocando como a principal no manual de instruções do que devemos estampar no coração da gente. Estamos lotando nossas falas, textos, fotos e pensamentos de indiretas. É como se a nossa vida virasse uma metáfora para o que sentimentos e por medo e covardia a gente calasse a verdade. Se o amor hoje em dia pudesse ser classificado em uma Era, seria a Era da Indireta. Talvez a Era da Paranóia (o que vão pensar do que eu falar?/será que falaram isso para mim?). É um tempo de amores que terminam antes de começar, porque o outro não nos dá a chance de conhecer quem realmente somos e se o que ele acha que somos não vale a pena, ele acha que não vai dar certo. E, sem conhecer, a gente segue achando sem nunca encontrar. Não adianta falar para o mundo inteiro e esquecer de dizer a quem de fato precisa. Não adianta achar que o outro sabe do que você fala, você não pode oferecer charadas ou adivinhações ao invés de amor e confiança.

Você não tem coragem de dizer a alguém que está apaixonado, pois tem medo de assustar. Não tem problema, algum trecho de música, filme, seriado, novela, livro, poema ou frase de pára-choque de caminhão pode ser publicada na Internet e, pronto, sua paixão está declarada. A saudade aperta e tudo perde um pouco a graça sem alguém ao seu lado. Mas dizer que sente falta pode soar desesperado, imaturo ou humilhante. Então, poucos dizem e muitos compartilham alguma foto em preto e branco e… concluído, já disse ao mundo que está tudo cinza, cinza de saudade.  Você erra e para não pedir perdão usa um contato mantido sem qualquer razão como indireta para dizer “me desculpa?”. Você não tem a honestidade suficiente de dizer a alguém que não gostou do físico dela quando a conheceu pessoalmente ou que por qualquer outro motivo não está mais a fim. Ao invés de dizer claramente “não” você usa seu silêncio como indireta. Ou você inventa alguma desculpa, tudo para não assumir que é apenas covarde.

Eu sei, a gente usa indireta para ver se a vida endireita e por mágica fica como a gente quer, a gente usa desculpas para tentar não magoar alguém e ter depois que de fato se desculpar pela dor causada. Eu sei, mas não basta, não basta porque o outro precisa entender. Você pode duvidar, mas distância nem sempre é a indireta perfeita para dizer que não está mais a fim ou para expressar que você foi magoado, da mesma forma estar sempre presente e disposto não é a indireta certeira para afirmar que você ama alguém. Isso tudo é só ter medo e deixar de dizer, é fugir, escolher ter e oferecer dúvidas. E criar um novo problema nunca foi a melhor solução.

No amor, pode não haver tempo. Pode não haver tempo não porque você vai morrer amanhã, mas porque alguém que você ama pode acabar desistindo de viver hoje ao seu lado. Pode não ter mais perdão para suas desculpas, pode não ter mais como endireitar o que você perdeu por tanta indireta. Amor não pode ser algo que se passa somente dentro da sua cabeça e que somente você vai entender. Amor precisa sim ser dito, ser claro ao ponto de quase ser clichê. Eu disse quase.  Às vezes as pessoas não estão prontas para ouvir a verdade ou as verdades do que sentimos, mas ainda assim diga e, se preciso, grite.

Digite aqui o você de fato sente por mim, para abrir a porta e poder ficar.

Ruleandson do Carmo (que nome incrível), do blog Eu Só Queria Um Café



OBS:  Mas a verdade é que eu vi o texto lá no blog da Bruna Vieira.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ao fechar os olhos


Eu sonho...

Uma viagem pra um lugar distante, passando pelo trajeto mais lindo. Por entre as árvores, posso imaginar todas trilhas incríveis que poderia atravessar, e talvez atravesse na viagem de volta. O vento no rosto é inspirador. O rádio ligado tocando aquela música divertida, com harmonia nostálgica que traz aos olhos o brilho dos bons momentos. Lembro dos amigos e abro um sorriso, quase sem querer.
A paz de espírito faz aquela cosquinha gostosa no pé da barriga, enquanto se mistura à ansiedade de chegar ao  meu destino. E lá conhecer novos lugares, novos sorrisos, novas sensações.
E tirar fotos de todas as bobagens que tiver vontade.
E dançar ao som da música de um lugar legal.
E jogar sorrisos pelos cantos.
E ler, num lugar sossegado, aquele livro que só pode ser bem assimilado em situações assim.
E lembrar de quem eu amo, e provavelmente correr para procurar o telefone.

E depois voltar.
Com novo rosto e novo espírito.
E dar lugar a um novo sonho. :)

Eu sonho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Última conversa.


Cala a boca, menina. Você tem sorte. Essa coisa de ter alguém junto é legal, eu sei. Não estou dizendo que não é, mas talvez você devesse aproveitar melhor sua agradável situação atual. Não é sua cara encher o saco com frescuras e quem sabe dá pra se aproveitar disso. Aproveita. Olha em volta e se encoraja com os elogios aleatórios que recebe (e que não são tão aleatórios assim). Eu só vou ter certeza, mas certeza mesmo, que você se tornou gente grande quando passar a aceitar os elogios que recebe. Já está na hora de parar com essa mania ridícula [¬¬']. Alias, já pensou em como é f**** sair por ai com quem quiser, sem precisar ligar e avisar pra sei lá quem onde vai, com quem vai e que horas volta? Isso me tira do sério. Me lembra de aproveitar melhor isso quando puder, do mesmo jeito que estou te lembrando de fazer isso agora. Olha pras pessoas. Existe mais de um cara no mundo. Melhor: esquece os caras! Você é linda, eles vão aparecer mais que o desejado. Esses viados ainda vão ter a cara de pau de tentar te iludir. Curta o máximo que puder da cara deles. Sério, homem não presta, falo por mim. E você é perfeita com essa carinha de besta que tem. Em caso de dúvida, fale comigo. Se não aparecer nenhum, melhor. Se tenho que casar com alguém, prefiro que seja com você. Eu gosto dela, mas prefiro você. Menos chata. Eu não estou sendo egoísta, estou deixando você escolher algum cara, não estou? Se você encalhar, eu te ajudo. Sou sensível sim, mas eu gosto mais de ser eu mesmo com você. Eu te amo, guria. E eu nunca disse isso nem pra ela.
Ótimo, vai tirar vantagem disso pro resto da vida. Idiota.

OBS: Frases tiradas da nossa última conversa no chat. Palavras delicadíssimas! KKKKKKKKKKK' Eu disse que ia querer me lembrar pro resto da vida. Ninguém entende nossas delicadezas, e isso importa muito pouco. Eu sinto puro amor em cada palavra. Te amo, inseto.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012