Foi depois de anos de conselhos e sugestões, depois até do carinho, do pedido e do beijo.Naquele dia em que você me olhou assim, daquele jeito predileto meu, e que eu desmoronei.Não me pergunte os maiores detalhes, ou como fui reparar que tinha sido assim."A gente não faz ideia de como mudou até que a mudança já tenha acontecido"*E aconteceu assim, meio sem quê, meio sem jeito, mas do jeito certo pra me fazer cair... em mim.E não foi como se todas aquelas músicas bregas fizessem sentido. No fim elas fazem tudo, menos explicar o que sinto quando te vejo. Lá no fundo me parece tudo tão igual... o mesmo gosto em fazer piada das coisas que te deixam encabulado (mas bem de leve, se não eu fico encabulada também), e a graça de me fazer de lerda propositalmente - sqn - pra te fazer sorrir. A mesma felicidade em te ver de longe, no lugar de sempre na rodoviária. A mesma intensão de viver contigo pra sempre, de um jeito ou de outro.Mas mudou. E foi mesmo sem jeito, se não não seria jeito nosso.Foi quando olhar pra você - e te ver olhando pra mim - se tornou um dos meus passatempos prediletos. Quando ficar assim do seu lado, em silêncio mesmo, passou a ser o programa perfeito para um fim de semana. Quando sei lá porque do seu lado eu me sinto a pessoa mais linda do mundo, colocando a cara na rua sem nem um pouquinho de maquiagem! Quando a saudade, nossa companheira de longa data, deixou de só doer e passou a fazer companhia no meu dia a dia e minuto a minuto.A parte de te amar não é novidade, nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém (talvez para uma única pessoa).A novidade é te amar assim, desse jeito que eu duvido que alguém adivinhe, justamente por que eu nunca vou ser capaz de explicar. Porque eu te amo amando, e só. E por amar quero você pra vida inteira, seja no agito de um transito em fúria ou no tédio de uma cidadezinha chata.E mesmo que seja cedo demais, mesmo que seja novo... adianta mesmo fazer segredo da bendita certeza que me afeta?E sejam feitas as provas, que se revire o mundo, que seja visto no que vai dar.No fim das contas o final do texto é sempre igual: B³, meu amor. Eu te amo!
*extraído de "O Diário de Anne Frank"
quarta-feira, 26 de junho de 2013
;)
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Fadinha de Algodão,
Pra Quem Guardei Meu Amor
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