quarta-feira, 26 de junho de 2013

;)


Foi depois de anos de conselhos e sugestões, depois até do carinho, do pedido e do beijo.
Naquele dia em que você me olhou assim, daquele jeito predileto meu, e que eu desmoronei. 
Não me pergunte os maiores detalhes, ou como fui reparar que tinha sido assim. 
"A gente não faz ideia de como mudou até que a mudança já tenha acontecido"*
E aconteceu assim, meio sem quê, meio sem jeito, mas do jeito certo pra me fazer cair... em mim.

E não foi como se todas aquelas músicas bregas fizessem sentido. No fim elas fazem tudo, menos explicar o que sinto quando te vejo. Lá no fundo me parece tudo tão igual... o mesmo gosto em fazer piada das coisas que te deixam encabulado (mas bem de leve, se não eu fico encabulada também), e a graça de me fazer de lerda propositalmente - sqn - pra te fazer sorrir. A mesma felicidade em te ver de longe, no lugar de sempre na rodoviária. A mesma intensão de viver contigo pra sempre, de um jeito ou de outro.
Mas mudou. E foi mesmo sem jeito, se não não seria jeito nosso.
Foi quando olhar pra você - e te ver olhando pra mim - se tornou um dos meus passatempos prediletos. Quando ficar assim do seu lado, em silêncio mesmo, passou a ser o programa perfeito para um fim de semana. Quando sei lá porque do seu lado eu me sinto a pessoa mais linda do mundo, colocando a cara na rua sem nem um pouquinho de maquiagem! Quando a saudade, nossa companheira de longa data, deixou de só doer e passou a fazer companhia no meu dia a dia e minuto a minuto.

A parte de te amar não é novidade, nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém (talvez para uma única pessoa).
A novidade é te amar assim, desse jeito que eu duvido que alguém adivinhe, justamente por que eu nunca vou ser capaz de explicar. Porque eu te amo amando, e só. E por amar quero você pra vida inteira, seja no agito de um transito em fúria ou no tédio de uma cidadezinha chata.

E mesmo que seja cedo demais, mesmo que seja novo... adianta mesmo fazer segredo da bendita certeza que me afeta?

E sejam feitas as provas, que se revire o mundo, que seja visto no que vai dar.
No fim das contas o final do texto é sempre igual: B³, meu amor. Eu te amo!



*extraído de "O Diário de Anne Frank"

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