Tudo bem, não sou tão velha mas já passei da fase de imaginar as coisas fantasiosas.
Sei que o mundo que tenho pra viver (pelo menos por enquanto) é mesmo este, e é nele que vou ter de
encarar os desafios - aqueles que me impõem e os eu que eu mesma me faço cumprir.
Sei que a pessoa perfeita que eu gostaria de ser não existe, mas que em compensação existiu alguém que se dispôs a me dar uma chance. E uma das poucas certezas que tenho é de que ou é essa a chance na qual me agarro, ou nada do que eu faça terá resultado verdadeiro.
Sei portanto que não posso esperar perfeição das pessoas. E que de que fardo essa conclusão me livrou!
Acredite ou não, passei a enxergar atos de sucesso em situações que pra muita gente é coisa boba... aprendi a valorizar meus amigos da forma que merecem, mas sem cobrar coisas que não podem me dar. Acontece com gente que é naturalmente incrível, sem muito esforço.
Sei que o tempo passa rápido, mas passa do jeito certo. No fim das contas o Regulador cuida para que tudo acabe exatamente do jeito que tem que ser... então pra quê pressa boba?
Apesar de ser sempre pragmática e me antecipar nas agonias da vida, lá no fundo a exclamação me alerta de que tudo que era para ser foi. O futuro a mim não cabe, nem que eu me permita sofrer um pouquinho por ele.
Porque mesmo sem saber o que vem por aí, ainda me permito sonhar...
Os sonhos que foram feitos para ficar na minha cabeça;
Os sonhos de gente que sonha bem mais bonito que eu (e que eu tento fazer o que posso para colaborar);
Os sonhos que vão me servir de alguma coisa lá na frente
e o sonho que me persegue e me guia: o de ser feliz e acabar assim, sendo assim, pela eternidade que espero.
Fantasia é coisa que ninguém mais entende, sonho também, perfeição também.
Então me deixa viver com os pés no chão e a cabeça na lua...
Numa lua bem mais real do que você possa imaginar.
Um comentário:
Gostei do texto#
Postar um comentário