quinta-feira, 5 de maio de 2011

Soneto de Amigo



"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."

Vinicius de Moraes

OBS: Faz tempo que não posto uma poesia... e eu ainda amoo Vinícius! Amo ainda mais meus amigos... :)

2 comentários:

Lara Ann disse...

Eu amo você ♥

Ênedy disse...

♫ "Somos amigos, amigos do peito.." ♥