quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Revendo

Já não sou mais a mesma de antes.




Não vejo as coisas do mesmo jeito e nem sinto mais... porque aprendi a sentir de outro modo.
Por mais que eu não perceba, ou que eu ignore, a minha mente não aceita mais as coisas que aceitava antes, pelo menos a parte menos relevante do antigo todo.
Mesmo assim não sei se posso chamar isso de amadurecimento. Continuo me achando bem "verde".
Ainda existem muitas coisas a mudar, a entender, a sentir... viver.

A verdade é que eu sempre quis saber sobre o meu futuro. Nunca consegui acertar nalguma previsão - incrível como tudo vira de cabeça pra baixo e se transforma - mas pelo menos tenho algumas certezas que o tempo me deu como garantia:

Ainda terei meus amigos, eles são os melhores do mundo e eu valorizo o que levei tanto tempo para encontrar;
Outros virão, e mesmo que não sejam (nunca) capazes de tomar o lugar dos antigos amigos, provavelmente me farão tão bem quanto eles;
Os amores genuínos da minha vida permanecerão intactos, talvez por que são correspondidos de igual forma ou até mais (tão lindo pensar que meus pais podem ser capazes de me amar ainda mais do que eu os amo!);
Se preocupar com coisas que eu não posso interferir é loucura, acontecerão da forma que tem que acontecer - porque "o que não foi, não é";
Momentos angustiantes, situações difíceis e todos os outros derivados podem até ganhar no cálculo de maior probabilidade, mas as coisas boas da vida sempre superam tudo - só preciso aprender a viver com mais amor (e eu preciso amadurecer isso sempre);
As minhas convicções só formam quem eu sou se eu decidir que isso é verdade, porque essa parte sim está sob o meu controle;

E quer saber, as dúvidas me levam a mais lugares que as certezas... mas se eu as busco, quero encontrá-las um dia (não vejo sentido no questionamento eterno). Posso não ser tão experiente, mas já encontrei algumas das minhas verdades absolutas, e não vou abrir mão delas.

No final das contas nem dá pra entender muita coisa.
Mas e quem disse que eu sei de tudo?

Ainda há tantos livros pra ler, pessoas para conhecer, questões para discutir, segundos de vida, eternidade de perfeição...

Um comentário:

Ênedy disse...

Um dia eu escrevo que nem gente grande, como você...kkkk

É, agora você é uma "jovem-nenem"! A beleza da vida também se dá na renovação, na passagem de ciclos (ciclo me lembra TPM...tá, ngm perguntou! kkkk), eles são necessários para o nosso contínuo "aprendizado do viver".

E o melhor de tudo é lembrar que haverá um dia que não precisaremos passar por nenhum "re", nenhuma renovação, revisão, reestruturação! *--*