Um dia desses estava me lembrando de como eu via as coisas de um jeito diferente quando era criança. Quando minha avó (a mineira) se mudou para uma casa nova e eu fui conhecer, descobri no último andar um espaço imenso, cheio de coisas antigas, que fez meus olhos brilharem desde a primeira vez que o vi. Os outros viam um monte de "tralha" que devia ser retirada para dar alguma utilidade ao lugar... mas tudo o que eu via eram milhares de possibilidades de fazer mil e uma brincadeiras.
E o salão da IEC em Palmares? Eu morava no primeiro andar e o salão ficava ao lado da minha casa. Nossa, eu fui tão feliz ali! Cansei de "acampar fora" montando barraquinhas de lençol, colchonete (isso mesmo, os colchonetes da igreja montados), cavaletes... sério, eu inventava tanta coisa! Até escolinha já fiz por lá (foi quando eu descobri que não tenho talento para ser professora). E mesmo o segundo andar, cheio de morcegos... era uma aventura. Até no telhado de brasilit eu já fui parar (levei uma surra danada por isso).
Mas foi tudo sempre tão bom, sabe?!
Estava me perguntando se ainda tenho esse olhar sensível para as possibilidades que as oportunidades que aparecem podem me oferecer. O mesmo olhar inocente, mas tão criativo que me rendeu tantos momentos divertidos. Hoje as oportunidades continuam aparecendo... um pouco mais complexas, mas tão cheias de possibilidades como aquelas. Será que eu ainda tenho essa facilidade em perceber isso? Pensando nisso me deu uma saudade daquele sentimento de realização que eu tinha...
Queria voltar a ter certas qualidades... #comofaz?
Um comentário:
"Infinitas possibilidades, o olho atento vai notar tantos detalhes pra se olhar" ♪ (Forfuun *-*)
"Pra perceber simplicidade quando ela passa despercebida" ♫ (Croombie *-*)
kkkkkkkkkkkkk'
PS: Que nariz lindo, mô Deuus *---*
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