As vezes olho para mim mesma e tenho medo.
Medo de, aos poucos, me converter ao convencional; comum; normal. O que seja.
Porque enquanto me permito a espontanedade, continuo me permitindo ser quem sou.
E não fo, quem mais vou ser?
Fruto da vontade alheia?
Espelho do que os outros querem ver?
Não, meu senhor, não quero.
Por que o normal (além de chato e previsível) se deixa misturar à multidão e acaba te transformando em... em nada.
Não dá pra mim.
Eu quero tudo.
Tudo o que posso esperar, sonhar... e viver.
Então que os meus olhos não se convencionem aos convencimentos na massa.
Que o estranho me maravilhe e que o absurdo me satisfaça.
Quero ser feliz com a minha personalidade própria.
E quero encontrar tantos outros que concordem comigo. Ou não.
Mas que tenham raciocínio lógico suficiente para lutarem por serem eles mesmos.
:)
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