Olhar pro tempo fora do lugar com lápis e papel
Matando o tempo afim de rabiscar
todo o azul do céu
E a porta aberta trás o vento do quintal...
Soprando faz lembrar minha condição
Percebo que sou tão frágil... frágil como folhas de outono
Tão frágil... frágil como quem não tem dono
Eu deixo a luz do quarto se apagar pra deitar no chão
Pedindo pra teu lápis desenhar meu papel de pão
É fácil descansar nessa condição...
Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão
Me lembro que sou
Tão frágil... frágil como folhas de outono
Tão frágil... frágil como quem não tem dono
E esse vento que soprou me fez perceber que não estou tão solto assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário