domingo, 23 de setembro de 2012

Encontra a flor, Maria.


              Era uma vez ela, Maria, que atordoada pelas próprias palavras, se perdeu no tempo, tropeçou e caiu.
              E quando todas vírgulas passaram a lhe arranhar a face, saculejou sem jeito e se pôs em pé novamente. Olhou para cima, aspirou ilusão, e seguiu em frente.
              No caminho deu as voltas (ou será que deram voltas em Maria?) necessárias para aprender com os próprios erros. Com as dificuldades aprendeu     ou tentou, pelo menos     a controlar seus poderes e descansou.
              Seus pés doiam, a cabeça latejava.
              Mas o mundo sorria para Maria.
              "Esse mundo não merece o mundo", concordava.
Mas fosse o que fosse, sorrir era sua missão; acreditar no sorriso seu maior desejo.
 

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