quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Chatice Aguda.

Que fiquem registrados os dias mais chatos da minha vida.
Não pelos dias em si (coitados dos dias). Dessa vez a chata sou eu mesmo.
Bem, eu era bem chata quando era pequena, mas é porque naquela época eu sabia muito pouco sobre ser legal. Depois de alguns anos eu até que aprendi direitinho, sabe. Tive bons amigos, boas experiencias.

Mas esses dias se superaram.
E eu nem sei porquê... é como se faltasse alguma coisa.
Ando mal humorada, negativa e - como tem que ser - as coisas ao redor parecem piorar junto comigo.
É claro que eu fico com pena dos meus amigos mas, acredite, quem sofre mais com isso sou eu.

A coisa é tão óbvia que não consigo fazer um post decente a dias! :(

PelamordeDeus, eu não sou assim.
Alguma sugestão de Manual PNR pra ajudar?!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Esses... amores.


"Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno."


C.S.Lewis - em "Os quatro amores"




OBS: É curioso porque me peguei pensando no assunto um dia desses. Essa vulnerabilidade que muitas vezes foge da característica de alguém e então a torna outra pessoa, completamente diferente. Tenho a tendencia malvada de ver o lado negativo disso, mas é porque foi assim em 70% dos casos que já vi. Uma pessoa legal, inteligente, que de repente perde todo o sentido e essência pra se tornar alguém dependente e bobo ("bobo" é exatamente a palavra). Se o relacionamento acaba, ela já não sabe mais quem é. E isso me soa muito, muito ridículo.
Mas se quer saber, os outros 30% me fazem achar que vale a pena. Desde que se tenha sabedoria, pé no chão e principalmente noção suficiente. Saber amar se amando, valorizando o próprio espaço e o espaço do outro. Enxergando os dois como um par mas também como indivíduos. Não tem cara de ser fácil, mais difícil ainda parece saber encontrar exatamente o meio termo...

...mas ainda não estou correndo o risco. Deixa pra quando for.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

...



"Foi num dia desses quando peguei a velha trilha e senti o aconchego dos paredões de pedra ao meu redor. Uma dessas sensações boas que vêm à mente, abre um sorriso bobo e acalenta o coração. Mesmo ali, sozinha, senti aquela plenitude estranha que acontece com menos frequência que deveria. 
Fechei os olhos e senti o vento. Apesar da pouca do beleza do lugar, eu me sentia em casa. Me sentei na pedra maior e a elegi lugar de bons sentimentos. A cabeça andava pesada (o coração mais ainda) e a vista se embaçava com facilidade demais. Uma falta que não cabia mais no peito, e a vontade de jogar tudo pro alto e seguir... talvez não pra frente, mas para qualquer outro lugar."

OBS: Naqueles dias que eu não consigo terminar um texto... dá nisso.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"Eu disse sim, mas não disse agora"


De repente vem à luz, e a gente se entende.
Esquecendo por um tempo a bobagem de ser tão repetitiva, de sempre pensar no mesmo assunto. Demorei demais pra fugir das aparências, e não vou procurar outros muros pra me esconder.
Talvez seja bem menos do que imaginam, mas acontece sim.
O coração apertado, o sonho, a saudade, a vontade.
O reflexo de ilusões que não permiti que acontecessem. E fiz bem.
Mas na omissão me desmontei e é complicado recompor sozinha.

Ainda assim, preciso de olhos como os meus.
Coração como meu. Sorrisos como os meus.
Por assim, ainda que tudo mais se diferencie, a reconstrução dá inicio às obras.
E ai tudo fica novo, tudo muda, porque a vida segue sendo uma sequencia de transformações.

Eu só não sei como, nem quem, nem quando.
Enquanto isso eu guardo e as vezes deixo extravasar.
Mas, silencio, por favor.

domingo, 13 de janeiro de 2013

É pra ouvir... Wish You Were Here (Pink Floyd)



Então,
Então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
De um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
[...]


Você trocou
Uma caminhada na parte na guerra
Por um papel principal numa cela?


#suspirosinfinitos

sábado, 12 de janeiro de 2013

Lições Sonoras - Breakaway (Kelly Clarkson)





Eu abrirei minhas asas e eu aprenderei como voar.
Eu farei qualquer coisa para tocar o céu,
Faça um desejo, aproveite a chance,
Faça uma mudança e se liberte.

Fora da escuridão em direção ao sol.
Mas eu não esquecerei todos os que eu amo.
Vou correr o risco, ter uma chance,
Fazer uma mudança e jogar tudo pro alto.

Quero sentir a brisa quente
Dormir debaixo de uma palmeira
Sentir o agito do oceano
Embarcar num trem veloz
Viajar num avião a jato
Para bem longe

E me libertar

OBS: É que toda hora as vezes me dá uma vontade de cumprir o que a música diz...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As vezes eu acho 'tudo' um exagero muito grande


Porque o mundo não cabe no mundo, meu senhor.
O seu 'tudo' é na verdade bem pequeno, frágil e temporal. 
Se vem vendaval, leva. Se vem alguém mais poderoso, desfaz. Se vem o tempo, esquece.
Pois seu 'tudo' é muito pouco.

Eu aqui tenho, na verdade, bem pouquinho. Pouquinho até mesmo pro senhor.
Mas o meu pouquinho preenche todo o espaço vazio que eu tenho aqui por dentro.
E não vá pensando que é vazio pequeno, não senhor. É vazio dos grandes.
Mas o meu pouquinho é volumoso, encorpado. Ajeitando um cado até dá apertado.


Porque eu tenho bons olhos, meu senhor. Vejo do jeito certo.

Dou aos meus amores seu devido espaço, e deixo todo o resto recheado do amor que vem dos outros. 
Pode parecer pouca coisa, meu senhor, eu sei. Mas é disso que eu sobrevivo até hoje.
(E vivo muito bem, obrigado)
Os amores são assim, desajeitados, meio tortos, meio tontos, mas são amores bem legítimos.
Legítimos ao ponto de me darem o sentido que eu preciso pra correr atrás do resto.
E se ainda assim não convence, talvez se reparar no amor que me dá todos os outros me faça parecer mais qualificado.

Afinal, de "tudo" eu não entendo quase nada.
Mas eu acho que o senhor também não.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Bifurcação


E eu fico me perguntando por quantas vezes vou ter que passar por isso novamente...
Essa agonia, esse remelexo no peito, que faz a gente questionar as coisas em volta e parar na bifurcação da encruzilhada, de novo e de novo. É o que me faz reconhecer aqueles momentos de novela em que os personagens ficam mudos, se olhando, por longos segundos, enquanto uma trilha dramática tenta exprimir a tensão em algumas notas. Praticamente tudo igual, sendo que o enredo futuro não pode ser encontrado em alguma página da internet.

Como se não bastasse, então os velhos sonhos vêm a tona travando o velho duelo com as conquistas já realizadas. A vontade de jogar tudo pra cima e se aventurar no novo se depara com o bem estar da comodidade. 
Sabe, não foi fácil chegar aqui. 
Porque não é tão simples chegar a esse ponto.
Não foi tão simples conquistar o pouco espaço que tenho.
E amar o que tenho, ou até mesmo ter alguma coisa pra amar, me rendeu bastante esforço.

E então a vontade... Se pelo menos alguém gritasse me mandando esquecer essa história.
Mas ninguém grita, ninguém fala, porque não depende de ninguém além de mim.


e não, essa história  não tem fim.