sexta-feira, 30 de novembro de 2012
É pra ouvir... Chega de Saudade (João Gilberto)
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É pra ouvir...
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
No fim não tem muita graça...
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Todas (por Galldino)
Todas as vezes, sem nenhuma exceçãoQuando me banho no dilúvio asfixiante da inspiraçãoNelas todas: crônica, poema, cantiga... é sempre você o meu mote, minha meiga intuiçãoE se não recitam teu nome, essas trovas sinceras, é por não se prestarem tolamente a busca das massas disformes, apelo banal e vulgar proposição.Disto de ti tal gesto, certo de que estás no cimo da parte sublime da mais casta erudiçãoJá que cada letra é uma mímica inútil; cada sílaba uma máscara fútil; e cada palavra, reunida ou não em sentenças injustas ao mito que resulta do teu real, é um cacófato ante o veraz sentido, resigno-me ao meu amor silente nessa minha perpétua e fugaz adoraçãoTodas as vezes, sem nenhuma exceção...Todas as vãs tentativas poéticas, desde os bardos aos concretistas, não passam da busca pela construção d'uma palavra, d'um oratório, d'uma oração que mimetize tua displicente expressãoMinhas palavras, se me sobra alguma, que nada são, convertem-se também nessa prece atemporal e em comunhão para meu amor, resumo do encanto e da paixão.
Galldino
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Poesias
domingo, 25 de novembro de 2012
Relatório do Manicômio Estadual
Cinco anos fazendo pseudo amizades, sorrindo e chorando por motivos alheios que nunca sequer me importaram. E não considere como extrema frieza, meu caro. Sou um pesquisador, cientista e minha busca pelo conhecimento vai além de razões banais. Nunca fiz mal a ninguém, e minhas mentiras não fizeram tender nenhuma das decisões. Só me fiz próximo, íntimo, e com adeus e algumas lágrimas me despedi, por qualquer motivo inegável. No fim restara somente as conclusões necessárias para a continuação do processo. As ilusões fúteis que forneci justificam sim o resultado fim, independente da lembrança de Maquiavel em meio ao enredo. E sequer sua opinião me importa. Apenas ouça.
Essa interrogação em meio a tudo, essa propensão ao erro mesmo quando se está no caminho irremediavelmente correto, sempre me intrigou. Essa mania de cair em engano, de acreditar que é real aquilo que se deseja que seja; essa vontade de realizar magia, mesmo sem acreditar que ela exista; o desejo inconsciente por poderes que externamente se despreza. Consegue entender?! Quantas vezes ousou montar uma realidade que nunca existiu, e se forçou a viver, e a fazer tantos outros viverem, pelo simples motivo de acreditar ser assim mais fácil? E não me diga que não sabe o que é... todos sabemos.
Será mesmo que a pior mentira é aquela em que nós mesmos acreditamos? É mesmo possível mentir para se mesmo? Existimos, é fato. Pensamos também. E quanto ao mais?! Realidade, seja qual for, existe?! Será que vivo eu a realidade de fato, ou vivo as vontades de quem me cerca? E será que é esse o real conceito de realidade? Quatro paredes coloridas e impostas por quem as construiu em volta?
Não acredito na realidade única. Não acredito em realidades paralelas.
Creio não só na liberdade, como também na abstenção dela. Abstenção silenciosa, da forma mais inaceitável não aparente, mas ainda assim abstenção. Porque a ignorância é uma dessas realidades impostas que só é aceita por quem não tem coragem de resistir. Ou talvez não seja falta de coragem... talvez seja simplesmente covardia.
Cinco anos. E a conclusão a que cheguei foi absolutamente inesperada. Olho para você, meu caro, e vejo reafirmado o fato de que certas respostas simplesmente não existem. Tudo o que encontro são interrogações e mais interrogações, sobrepostas e emaranhadas. E que nunca me satisfazem.
Sendo assim, me rendo. Me rendo à realidade que quiser. A que me traga qualquer coisa mais próxima da paz da qual fugi durante todos esses anos. Porque talvez, só talvez, finalmente prefiro aceitar o que realmente sou... louco.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
A lógica não tem nada de básica.
Não é exatamente nova a minha questão de viver pelo básico.
Sem pensar em filosofias de vida, forma alternativa ou coisa assim.
É tudo complicado demais e minha meta é 30 km mínimos de distancia de burocracias elementares.
É tudo complicado demais e minha meta é 30 km mínimos de distancia de burocracias elementares.
Quero e vou ter o máximo de simplicidade possível. Essa boa e despreocupada, que sobrevive sorrindo e sem ligar pra algum adicional supérfluo.
Talvez seja mania. Mas manias são complicadas demais.
E no meu básico habitual, via pouco espaço pra mais alguém. Sabe como é. Mais alguém é complicado.
Olhares em dobre, palavras em dobro, preocupações em dobro. Dobro é coisa demais.
Vivi tendo o que podia dos que queriam me oferecer algum carinho e fui feliz assim.
Descobri que ser feliz é mesmo simples... até conhecer você.
Chegou de mansinho, sem muito rebuliço, assim mesmo como devia ser.
E ainda assim me bagunçou, e balançou, e reverteu, e acumulou, e entupiu, como se fosse muito simples fazer virar de ponta cabeça uma vida antes tão boa.
Mas é muito simples sim.
Porque, do nada, dentre todas as minhas necessidades básicas, passou a haver você.
E de repente já não podia me dar ao luxo de sentir saudades.
E percebi que toda minha simplicidade era ainda muito mais complexa, e prolixa, e disléxica, e paradoxa, e coberta por uma série de "x" que sequer conhecia.
Era complicada, porque o meu egoísmo cego não notava... que nada é simples sem você.
OBS: Um dos efeitos colaterais de ouvir Camelo é justamente esse - sua mente viaja em romantismos toscos e fofinhos. kkkkk' #muitoamor
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
João e Maria
Oi, Má
Minha mãe disse que não era pra eu ficar te chamando assim. Ela diz que quem ouve eu te chamando de Má pensa coisa errada de você. Mas eu não ligo não. Você sabe que sempre te chamei assim porque tinha preguiça de falar Maria. E também porque já tinham outras duas Marias na rua, a Maria Eduarda e a Maria Helena. E você não podia ser chamada como se fosse que nem elas porque você é muito diferente daquelas frescas. Não existe outra como você. A verdade é que ninguém mais te chama de Má, só eu, e isso é importante.
Desde que você foi embora as coisas ficaram chatas. Não tenho mais vontade de sair na rua pra jogar bola ou brincar de queimado no recreio. Ficam me perguntando o que eu tenho, ou se estou triste, mas eu não digo nada. Não é como se fosse tristeza, mas eu não sei o que é. Sabe quando você arranca o dente e fica estranhando aquele espaço todo na boca? E fica passando a língua pra ver se acostuma ou se o outro dente nasce logo?? É como se fosse isso. Mas é diferente porque você não vai voltar e eu nunca vou me acostumar e nem vai nascer outra igual a você porque eu já disse que não dá.
E me dá uma vontade de sair correndo, mas eu não saio. Que nem aquela vez que aquela aranha enorme atacou minha cabeça e você disse que era pra eu não me mexer porque se não ela podia se assustar e fazer um chamado de socorro para os Vogons. Isso nunca fez sentido porque os Vogons nem se parecem com aranhas e também não fazem essa coisa de dar socorro pra ninguém. De qualquer jeito isso que eu sinto também não tem sentido.
Mamãe disse que é saudade e por isso me deu esse papel pra escrever pra você. Eu não sei o que é saudade direto, mas ela disse que é isso. Eu disse que não gosto e ela riu. Não é de você que eu não gosto, é da saudade. Eu gosto muito de você!! Pede pro seu pai pra voltar pra cá. Você pode ficar aqui em casa, se quiser. Se eu disser pra minha mãe que é por causa da saudade eu acho que ela deixa. Pensa nisso!
Os meninos da rua não estão como eu, mas gostam de você também. Eu gosto mais.
Entãotxstdstcahutchau! Tenta falar comigo também.
Assinado João Bobão
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domingo, 18 de novembro de 2012
Desabafo Frustrante.
Tudo o que eu sei, tudo o que eu sempre soube, é que eles eram merecedores de todo e qualquer esforço da minha parte. Por serem tão incríveis e reconhecidos. Por serem mesmo especiais. Por serem os meus pais. E não é bajulação ou coisa do tipo... várias pessoas em vários lugares do país reconhecem e comprovam esse fato e, sendo assim, é lógica absolutamente comprovada. Tenho muito orgulho deles e me sinto honrada por tê-los assim tão maravilhosamente presentes em minha vida. E por isso, e muito mais, não posso medir esforços para corresponder ao que eles são. Não que me cobrem, ou exijam alguma coisa... mas é sinceramente o mínimo que posso fazer.
Não tenho nenhum talento especial. Não sou tão divertida, nem tão inteligente e nem tão esperta. Não sou boa com as palavras, nem com crianças e nunca tive muito jeito pra lidar com gente. Gosto de desenhar, e ainda assim por impulso próprio, sem um motivo especial. Não gosto de me arrumar, nem de sorrir o tempo todo. Não gosto de bajular ninguém, nem de me desmanchar em elogios. Gosto da calça folgada, dos livros e do meu all star. Gosto de "barulho" lento. Gosto de ficar sozinha. E só.
Mas isso não basta. Porque não se pode viver assim. Não quando tenho dois referenciais tão incríveis ao meu lado. As pessoas notam. Elas pensam "a filha deles deve ser realmente incrível!", e esperam que eu seja, me conhecendo bem ou não. Esperam um sorriso cheio, talentos desenvolvidos e comportamento aceitável. Esperam suporte, apoio e liderança. Que eu tome a frente, a culpa e a coragem. Que eu faça tudo o que as pessoas normalmente não conseguem fazer com perfeição, como sofrer calada e obedecer sem objeção. Esperam que eu defenda as boas causas e NUNCA cometa aqueles erros óbvios que elas próprias cometem. Afinal... não sou normal. Nem posso ser.
E eu...
Particularmente nunca esperei fazer tudo isso. Mas sou quieta, tenho preguiça de me defender e prefiro o silencio. Ao ficar passiva ao que eu própria quis, vi (sem querer) meus pais felizes por eu ter me tornado aparentemente perfeita. E então já não havia escolha... na falta do que ser, seria o que o outros esperavam, desde que isso os tornassem felizes ou, pelo menos, faciliasse o caminho deles.
Funcionou muito bem, confesso.
Do dia da consciência em diante, fui ponto positivo no resto da trajetória. Apesar de não ajudar muito no trabalho pesado, pelo menos era muito útil nas aparências. Cresci conformada com as minhas obrigações e me mantive assim durante bastante tempo... tempo suficiente para passar a desconhecer como é ser ou sentir ser eu mesma... esqueci como é pensar em mim, e somente em mim.
Engraçado. As qualidades as quais disse que não tinha agora parecem muito características... qualquer um que me conheça a pouco tempo acredita que sou assim. E eu não sei se não sou. Me moldei às vontades alheias e já não sou capaz de pensar sozinha. Não sou capaz de enfrentar as consequências sozinha. Não sou capaz de viver por mim mesma.
Não é dependência. É simplesmente viver pelos outros muito mais que por mim mesma.
Minhas decisões, erradas ou não, podem e vão escandalizar todos os que me cercam e vão afetá-los muito mais que a mim. E alguém tem noção do que é isso?! Viver, pensar e agir, conforme o que os outros esperam, para fazer todos eles felizes, por que não importa a minha situação, eu devo ser feliz quando os outros também o são.
Parece generosidade... mas é tão frustrante!
E ainda assim... eu sei que vou continuar me rendendo.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Um sonho a 4 rodas.
Cabelo solto. Óculos de sol absolutamente desnecessários com o clima ameno e de Sol apagado, perfeito. A umidade é sentida no perfume do orvalho que inunda o ar ao redor. Cheirinho de terra molhada. Vento bagunçando a roupa e reorganizando a mente. Sinto o balanço do carro em movimento e abro um sorriso.Esperei tanto tempo para estar aqui... e ainda assim, ao olhar a paisagem daqui do meu lugar de carona, parece que foi tudo muito rápido. E quase não me lembro de como era viver sem sentir tudo isso. O coração palpitava com a expectativa da chegada e, ainda assim, batia sem ansiedade. Cada minuto, cada quilometro, cada curva, sendo totalmente bem aproveitados.
O som alto (a nossa banda predileta) refletia a alegria. Como poderia imaginar que seria você quem estaria ao meu lado? Meu motorista, meu condutor, meu herói. O salvador ameno que me livrou das nuvens pesadas de carbono que me prendiam à cidade grande. E eu que poderia passar horas, dias, semanas, assim. Exatamente assim. Pés descalços. Mente solta. Liberdade nas mãos e nos olhos.
E conforme o descolorir recolorido do céu a nossa frente, o nosso destino se revelava. E no entanto quase não mais importava. Tinha ganho asas.
Voaremos mais longe, meu amor.
E pode ouvir?!
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
É pra ouvir... Ciranda da Bailarina (Chico Buarque)
"Procurando bem, todo mundo tem..."
O que nem todo mundo tem é o talento de Chico Buarque, isso sim.
E eu que às vezes me sinto uma bailarina. Porque, se não sou, me fazem... =/
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É pra ouvir...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Livros complicam a vida.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK' É VERDADE.
A forma mais deliciosa de expandir horizontes e assim complicar ainda mais o que parecia inrecomplicável¹.
Quero tirinhas do Calvin todos os dias... agora vai ter tag também! :)
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Outra história... [3]
“Onde você tá, seu idiota?!... Tá, você não é idiota. Só quando some justamente quando eu preciso tanto falar com você... eu vou pirar, Elton! É sério! Me liga, por favor!!”
Provavelmente aquela deveria ser a vigésima mensagem de voz que ele havia recebido nas últimas cinco horas. Não era uma situação típica. Eram amigos a alguns anos, mas Teresa tinha uma regra particular para telefones – eram usados somente em caso de necessidade extrema. E o tom de voz e o jogo de palavras deixavam bem claro o quanto estava desesperada. Mais que isso, precisava mesmo dele. Caso contrário não voltaria atrás depois de ter tentado ofendê-lo, como costumava fazer. Ele não podia evitar achar engraçada a forma como a conhecia bem, mas também não podia deixar de lamentar. Não queria ouvi-la.
OBS: Elton e Tetê são meus nomes e personagens prediletos... eles aparecem de vez em quando. Gostei desse começo, mas não posso terminar o que quero escrever. Então fica aqui pra eu me lembrar de continuar depois, quando tiver outra cabeça (ou outro cérebro) no lugar da atual. :)
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Clipe: Soulstripper - Não trocaria um sorvete de flocos por você.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Nota Explicativa: Acabou.
Então cheguemos às conclusões um pouco antes do prazo, porque depois de tanto tempo preciso de alguns dias pra me habituar à ideia.
Novembro chega e me trás toda essa agonia anual.Não tenho problemas com idade e sou muito feliz com os meus 20 anos, mas ainda assim sou meio destrambelhada para reagir a esses momentos de atenção extrema. É engraçado receber "parabéns" por uma coisa pela qual não tenho mérito algum. Se nasci e consigo sobreviver até hoje, é única e simplesmente porque o Senhor permitiu que assim fosse. Então se a pessoa fica feliz por eu viver um pouco mais, deveria agradecer a Deus por isso, certo?! kkkkkkkk' Mas tudo bem. São condições sociais estabelecidas para uma boa convivência mútua, eu entendo. Entendo e vou continuar me esforçando ao máximo para curtir os cumprimentos... não sei reagir bem à elogios, já falei, mas tenho paixão por pessoas gentis. Então se vale o esforço de vir até mim só pra me dar os cumprimentos, ou realmente se esforça muito para ser (e quem sabe realmente é), ou simplesmente me ama. E as duas opções são válidas!Mas essa nem é a parte mais importante.Nos dois (ou três) últimos anos, meus aniversários foram quase tudo, menos felizes. É, infelizmente os cumprimentos feitos na data estabelecida não funcionaram muito.Passei muito tempo entorpecida pelos traumas que passei e, como sempre faço, me fechei num casulo fashion e fiz pose de legal. Sorridente, de cabelo arrumado, all star e "feliz" com a vida. Sempre foi mais cômodo, e sempre afastou interrogações alheias.Mas quem me conhece, e principalmente quem sabe o que eu tive que encarar, sabe muito bem que lá no fundoescondido naquela maldita gaveta com chave onde eu tranco essas coisas ridículaseu ainda sofria. E os infelizes dias 30 de novembro eram justamente as datas em que eu me achava no direito de deixar de rir e ser eu mesma.Então peço perdão a todos aqueles que me ofereceram sorrisos achando que eu os retribuiria com prazer. Sei que, além de não o fazer, frustei qualquer expectativa de satisfação. Desculpe pelas caretas, pela falta de paciência e pelo desgosto. Mas é que não havia como externar uma festa que não existia dentro de mim... (ainda mais quando eu era pega de surpresa, sem ter tempo de preparar a máscara previamente).Enfim, declaro o fim disso tudo.Não das minhas reações ruins às surpresas. Eu ainda preciso aprender a lidar com isso, mas dessa vez vou ficar feliz pelo carinho dos que as prepararem (mas eu acho que pelo menos esse ano eu vou ficar sem...o pessoal deve estar traumatizado aindakkkkkkkkkk). E os elogios, os parabéns e os "feliz aniversário" serão enfim bem vindos, apesar da minha cara de vergonha e da falta do que responder.Já faz um tempo que abri mão daquele maldito rancor e, mesmo que dê umas pontinhas de vez em quando, eu quero começar essa idade nova tinindo, nos trinques!Então faço essa declaração pra mim mesma.As festas em mim já começaram e são, antes de tudo, muito sinceras.E não interessa o que aconteceu, acontece ou pode vir a acontecer... não posso me achar no direito de esquecer tudo o que meu Deus fez por mim, e isso merece muito mais que grandes comemoraçõesmerece meu respeito.
Cronômetro Zerado[00:00:01]
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sábado, 3 de novembro de 2012
Lições Sonoras - Menina Não Vá Desanimar (Marcela Taís)
Não é sorte, seu Pai lhe fez bendita
E ela brilha grande menina
Ela pode só não sabia
Se ela sofre, faz poesia
Pra que decote, se ela tem simpatia
Nem é nobre e Rei chama de filha
Ela vence por teimosia
Quem lhe deu toda essa ousadia
Quem desperta nela, tanta alegria
Não é o príncipe de cavalo manco,
Foi aquele rei do cavalo branco
Esse é o segredo dessa menina
Nem todos saberão te amar
Nem todos saberão te valorizar
Contudo você tem tudo
Vá e conquiste o seu mundo
Então menina não vá desanimar
Feche os olhos e você vai encontrar
A força que precisa para alcançar
O céu em você vai apostar
Se cair levante e caminha
Você é linda e tem companhia
Você é forte, só não sabia.
Não vá desanimar...
Quando elas decidem acreditar
Elas são fortes e sabem sonhar
Imperfeitas princesas cheias de realeza
Que em suas histórias escolheram lutar
OBS: Mas essa Marcela é toda fofa. Essa música então é a coisa mais tchuca da face da Terra! Até eu que não sou a pessoa mais sensível me rendi. kkkkk' Como disse Ênedy, música cristã sem "evangeliquês". Curti mesmo! (Valeu, Dinho!)
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Post Flash - Velhas Sensações
Você chegou e eu senti, antes de tudo, a agonia daquele encontro.
Te encontrei e procurei reencontrar em você todas as velhas sensações... o sacolejo, o calor, o toque, o cheiro.
Cheguei mais perto. E então não havia mais oxigênio.
Perdi o ar, engoli o fôlego, me perdi num mar difuso... em você.
E todo movimento mexeu com os meus sentidos. Olhei para os lados e desfaleci.
Porque, apesar do que dizem, nunca quis me desnortear ou cair sem me importar com nada.
Meu coração leviano precisa de abrigo, sossego, espaço. Paz.
Sentar num lugar vazio e escutar o barulho que faz lá fora... lá fora, porque por dentro eu tenho meu lugar.
E todas as velhas sensações se enquadram num mesmo quadro, paradoxo e completo.
Onde estou eu, mas não você.
E quando enfim, em liberdade, já sou capaz de me recompor, olho para trás e te vejo partir.
Sem restar sequer saudade. Sem desejar outro fim.
OBS: E essa é a história sobre como eu peguei um ônibus lotado, num horário não habitual, desejando ter pego o outro
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