"Se eras menininha...
Se teus olhos erão tão puros como a neve
Se teus cabelos erão tão negros como o vazio do universo
Se teu corpo era tão informemente perfeito...
Não será para sempre...
Se eras curiosa...
e seus conceitos erão tão vivos
e suas ideias saltavam de jubilo
e suas dúvidas soavam como o sintilar das balés do nada...
Não terá, um dia, sua graça...
Se eras Fada
que só de algodão para recompor...
que só no coração de um cavalheiro
para te comportar...
Tornará ilusão toda a ilusão que um dia foi real...
Se eras apenas parte de um todo mal formado
Agora és Mulher!
uma fadinha de algodão, porém mulher...
alma de menininha... porem mulher!
sujeita a todas as paixões... ilusões...
sujeita às tempestades... as frustrações...
Agora és mulher!
Mulher... que de menina viveu...
agora para além do sonhos um apogeu...
apogeu de luta e vitória!
Rogo para que as misericordias do Senhor sejem abundantes em tua vida...
para que vivas...e com abundância de vida
E que no fim de tudo,
Lá na Quitanda da ultima esperança...
possa dizer:
Quão virtuosa eu fui...
Minha casa celebra a vitória
Minha alma já descansa à gloria...
Gloria a Deus nas alturas...
nasci, cresci... vivi...
E agora estou pronta para da morte poder lucrar e partir ..." J. Leal
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